terça-feira, 28 de agosto de 2012

Crise? será?

Hoje foi trash  mega ultra trash.

   Neném com febre baixa, dormiu as 20 horas ontem... até as 22 e de lá só dormiu mesmo as 4:30 da manhã até as 06:30... e das 07:00 as 09:00. neste meio tempo conversou muito e chorou (não berreiro, choro do tipo "não me deixe sozinha")
  Ai a mãe ficou zumbi né? dor de cabeça trash + fome + peitos vazios (mamou exageradamente) = faltar na creche amanhã por não ter um pingo de leite para fazer a ordenha (que faço manualmente, o que depende de "peitcholas" com leite necessariamente).

   Associei um pouco com essa parte da crise:Esse é um dos saltos de desenvolvimento mais significativos e em que um maior número de mães costuma relatar alterações no sono. Provavelmente porque o padrão de sono parecia entrar num ritmo desde que o bebê nasceu, e essa alteração é vista como uma ‘regressão’, na qual o bebê tende a acordar bastante por algumas semanas enquanto está trabalhando no salto. E uma vez que esse salto está completo há somente 1 ou 2 semanas antes de começar a trabalhar no próximo , é um longo período de sono ruim e bebê irritado nesse estágio da vida.


   Mas também acho que é uma alteração de que se prepara para o alimento sólido mesmo, acho que leite não esta mais dando conta e agora fica sentada BEM mais tempo, dos indícios estão todos praticamente completos e ainda faltam 15 dias, veremos se começaremos um pouco antes da data X, vou descartar a possibilidade de crise mesmo e se eu achar que ela esta pronta (se eu sentir realmente isso, começo semana que vem... veremos, não temos pressa de nada).

    No momento estou só caco, hoje vou fazer igual mãe de recém nascido, dormir em todas as sonecas da filha... =(.

Me desejem boa sorte e que esta "crise" seja passageira...

PS: a outra possibilidade pode ser o dentinho...

PS2:clique aqui se você quer saber mais sobre as crises e como lidar com elas.


PS3: nunca deixe seu bebê chorando sozinho! "É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. (5)
O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.
Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais, por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar."