quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Terceiro Filho! Oi?

Esse negócio de terceiro filho é quase um pesadelo. Veja, não um filho em sí, que afinal de contas acabamos colocando no ninho e aninhando e amando. Mas a non-existência quase imediata da criatura.

Desde que Heloísa nasceu venho ouvindo como piada (ou seriamente) sobre eu ter mais um filho. Na maioria das vezes levo como um grande elogio a minha persona, apesar de eu, como mãe aparente - nada tenho haver como mãe real. louca, estressada, que grita, xinga e chora.

É claro, que desde pequena eu queria uma família numerosa, com 6|7 filhos, eu não via a hora de ser mãe e apesar de ter sido relativamente cedo (23 anos), ainda me lembro o quão demorado foi a minha ansiedade e espera de anos a fio por ter um ventre cheio. Mas assim como a vinda dos filhos mina muito a imaginação e acaba com as propagandas de margarinas, a vinda das minhas minou a minha energia e capacidade de prestar atenção a criaturas tão cheias de energia e desenvoltas, que pouco parecem apreciar o dom de dormir. 

Os motivos de se não ter um terceiro filho são muitos, não tenho paciência, tempo, dedicação, paciência, paciência e sono em dia. Digo, também não tenho dinheiro e as regalias das minhas filhas já são mantidas a custo não só meu, seria quase ofensivo eu engravidar novamente. Mas o que realmente pesa é eu não gostar de estar grávida, de passar mal quase frequentemente e da dedicação quase obrigatória que me imponho a criatura recém nascida. Gosto de ser mãe, digo mais... ser mãe é com certeza o que nasci para ser, e antes de engravidar - se é que eu engravidarei novamente - quero adotar. (sim...). Acho que conseguiria exercer o papel de mãe melhor sem hormônios e loucuras, mas não para agora. Não para essa década. 

O meu medo de engravidar é tanto - que abertamente - falo sobre a quantidade de MESES que fiquei sem sexo com medo de engravidar. "é só se proteger" provou-se quase que como uma piada ao engravidar de Heloísa e na teoria planejei uns anos - ou a vida - ficar sem sexo. Porque aí sim, engravidar seria 100% garantido que não ia acontecer. 

Mas obviamente o plano já foi por água abaixo.

E o terceiro filho já quase é tocável pela "benção" ( e colocamos aspas na benção) de um tio-avô das meninas, que em dias de grávida já adivinhava suas existências. Na noite de Natal ele questionou a existência de outro.

É claro, foi brincadeira. Mas sim, tenho medo das brincadeiras desse tipo.
Sempre tem fundos de verdade. M-E-D-O.

Mas, não, não estou grávida.
O texto é apenas uma forma de dizer:

Agradeço que me ache tão boa mãe (tsc tsc) de duas meninas.
Mas acredite, para três, as coisas seriam bem diferentes.
Ao menos por Hora. Ao menos neste momento.
Ao menos nestes próximos tempos.















terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2015 Que ANO!


 Começo essa postagem por mim e pelos primeiros dias de janeiros, dias em que eu me tornei gravidez de risco e não poderia mais parir em casa.
Dias depois contorno o quadro de anemia e mais alguns dias a Helô nasce em um Fenomenal e inesquecível parto em casa.

Relato de parto aqui:
http://papaisshiraziconte.blogspot.com.br/2015/02/relato-de-parto-heloisa.html

Os primeiros dias de vida são mais fáceis que a gravidez, eu gosto de ser mãe, mas 2015 estava aí para provar que não ia ser fácil para ninguém.
Fico entre terminar a faculdade ou não e com muito esforço - muito mesmo - inicio as aulas e o estudo em casa, até que em meio a uma prova eu perco as forças, as esperanças e até hoje não consigo me recuperar do que vivi naqueles meses (maio a julho)  - e julho enfim, termina, com a notícia da minha formatura.


Outubro inicia-se sem eu ter uma ideia do que farei da vida e um encontro com amigos da faculdade me fazem tentar o mestrado. Faço um projeto em dias, desse jeito (sim, eu estava escrevendo no celular) :






E entrego, no meio das mamadas e das madrugadas, leio e releio os textos que vão cair na primeira fase.

Dezembro me chega a notícia de que passei no mestrado. Uhuuu

No começo do ano ainda abro uma empresa de marketing digital, que me sustenta - e nos salva -  durante alguns meses, por fim, no final do ano, devido a um "não passa" tendinite acabo com que fico com poucos clientes e um pouco mais sã.

Também é logo no início do ano que descubro que Heloísa é alérgica a leite, faço dieta rigorosa e ela melhora bastante, com o tempo outros alimentos acabam fazendo parte de sua alergia (lentilha, depois feijão e agora no final do ano descobrimos corante).

Resumidamente, esse foi o meu ano com os seus grandes acontecimentos.



2015 para as crianças:

Laura inicia o ano sendo filha única e termina o ano sendo a irmã responsável mais velha "cuidado que ela pode cair."

No ano ela enfrenta pipoca no nariz, mania de luva, mania de não-calcinha, inúmeros xixi´s na calça, dormem várias noites todas, entra no ballet, saí do ballet, fica craque em desenho, aprende a escrever (letrinhas), fala direto "mamãe eu te amo", se mostra uma criança sensível de coração gigante.
Final do ano esta com vários medos, de acabar a luz, de dormir sozinha, da irmã cair, de ir para o médico (mas o DR. Marcos tudo bem), gosta de parar para ver a florzinha na rua que foi tirada por alguém, entende tempos e aprende aos poucos a  conjugar verbo.

Heloísa passou sua vida inteira neste ano. Nunca foi na escola, grudada comigo 24 horas, enfrentou alergias a leite, corante, lentilha e feijão. Uma guerreira e nem sabe disso. "é natural". Seu desenvolvimento é incrível e gostoso de acompanhar, ao mesmo tempo é muito rápido.

Sinto por diversas vezes que deveria estar mais presente, ter mais presença. Estou sempre na correria.


São duas irmãs incríveis. Heloísa tem uma admiração gostosa de se ver pela Laura, ao contrário também é verdadeiro. Laura é do tipo de irmã que quer mais um irmãonzinho. Foi algo positivo no geral. Ela ajuda a cuidar, a brincar e desenvolve a irmã como ninguém, alguns momentos de ciumes que passam e acontecem mais por sono do que por sentimento real.

Tive um ano pesado, emocionante (não necessariamente só do lado positivo), cheio de cansaço e obstáculos. Sinto que enfrentei e ganhei todos, mas não... não quero outro ano igual. Quero um 2016 mais calmo, mais empático. Vejo o mundo mudar. para melhor. Acho que esse ano foi o de transição, por isso tão difícil. Veremos em um novo ano como caminhará as coisas.

Hora das fotos? SIM! Tudo junto e misturado.

Laura e Heloísa

Heloísa e sua estréia ao mundo (o que vocês vêem no meio das minhas pernas é literalmente a cabeça dela)

Sendo enfim examinada, pós algumas hroas de vida, em casa, ao lado da mãe:

Comemoração de 1 mês da Lolô

Heloísa

No dia do nascimento de Heloísa



Vovô penteando o cabelo:



Laura e Heloísa e amamentação em Tandém, durou até os 3 anos e 17 dias da Laura. 
Quase 3 meses de divisão de tetê.



Laura fazendo ballet.

Laura pintando enquanto coloca Helô para dormir. Multi-irmã-tarefa

Ambas dormindo.

Visita do vovô babba e da vovó Eliza

Primeira Tatuagem do meu pai, aos 64 anos. 

Junho, indo tirar umas folgas em ubatuba.

Junho. Festa Junina

Indo para a casa dos Benzinhos

Setembro, na minha - enfim - formatura

Fazendo juramento com minhas pequenas.






Fotos de Dezembro:

Tentando fazer as crianças dormirem, enquanto o pai estava no cineminha curtindo Star Wars.

Heloísa no dia dos seus 11 meses:

Nosso Reino:

Pintando Camiseta do Papai:


Em uma noite qualquer de dezembro a Clarineta voltou a ser ouvida em casa <3

Em uma das aventuras das irmãs Lala e Lolô



Comendo macarrão com vovô Dré:

Um dia na Janela:

Super Heroínas


Amigo Secreto de GA

Festa de Final de Ano Novo da escola:





terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Novembro Fotos:

1 de novembro = Família <3

 2 de novembro = SESC com a Sossô:
 Brincadeira entre irmãs.


Mamãe no banheiro com platéia. Importante dizer.

 Crianças e pintura.
 Brincando na Garagem:

Primeira vez que a Lolô vai andando buscar a irmã (10 de novembro):

 Brincando com a irmã e a mamãe
Comendo beterraba 
 Brincando no pós banho
 Brincando com a girafa:
 Brincando com a irmã

 Comendo melão:
 Comendo beterraba:
 Na casa dos benzinhos: