segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Salto de Desenvolvimento, outras crises e bláblá sobre o assunto na visão da mãe;

E o que eu faria sem essas informações.

Não é de hoje que eu converso com pais que tem filhos acima de 10 anos e nunca ouviu falar nas "crises" dos bebês. Provavelmente porque quando a crise (de dias) acaba, a gente esquece mesmo. Mas tem consequências que se não souber levar e se não soubesse que era crise, iria ficar para o resto da vida do bebê.

Crise de 1 Mês: 

A primeira crise é a mais assustadora, acredito, porque você ainda não esta preparada para ela e não sabe ainda se a história é "lenda" ou não. A criança só dorme no colo, se tirar ela chora um choro agudo e estridente. Como agir nessa situação? dando colo a criança que em 3, 4 dias passa - Pô, mais eu tenho que lavar louça, comer, ir no banheiro! como fico? - aí que entra a serventia do sling! coloca no sling e faz suas coisas, depois desse período ele para de chorar e da melhor forma possível, com amor <3.
Se eu não soubesse que era crise? Eu, provavelmente sem conhecimento algum (ou melhor, o popular, que as vezes acho ainda pior) deixaria ela chorando no berço sozinha, por achar que era manha. O que poderia acarretar? estress (da mãe e do filho) desnecessário, falta de confiança e segurança da parte do filho e alongamento da crise.

Crise dos 3 meses:

É quando a criança descobre que a mãe e ele são duas pessoas diferentes - imagina o susto? - Chora em demasia e parece recusar o peito todo o tempo, dura quase 1 semana. O que se fazer? ter paciência, respirar mil vezes e dar colo e colo e oferecer o peito (só o peito e nada mais) sempre que possível, mas não se desesperar se ele estiver amamentando pouquíssimo, porque é normal e o choro, acredite, não é de fome. Depois de alguns dias a crise passa e as novas habilidades florescem. Se eu não soubesse que era crise o que eu poderia pensar? Que ela chora porque tem fome, que meu leite é insuficiente, levaria no pediatra - pelo desespero- e possivelmente (mesmo ele tendo o conhecimento das crises) daria um complemento desnecessário (Nan) e ela dormiria de exaustão, não atravessaria a crise com satisfação (porque estaria entupida de Nan) e muito provavelmente desmamaria cedo e difícilmente conseguiria tirar o complemento do bebê.

Crise dos 4 meses e meio e outras.

A partir daqui você já entende bem de crises e já entende que o negócio é ter paciência e repetir o mantra "vai passar" e lembrar que o término da crise coincide bem com o adquirição de uma nova habilidade (sentar, falar, andar), não é vergonha ou incapacidade  pedir para que alguém que fique com o bebê durante alguns minutos para entrar no chuveiro e tomar um banho por exemplo - para renovar as energias- e não é pecado ficar cansado depois das noites sem dormir durante o período das crises (inclusive o bebê acaba dormindo mais depois delas, para recuperar o tempo perdido e o recomendável é que a mãe acompanhe o bebê nesses cochilos se possível). Algumas crises modificam alguns comportamentos da criança, a Laura por exemplo que dormia a noite toda até os 8 meses, com a crise (dos 8) passou a acordar toda noite 1 x mesmo após a crise. Mas não é aquela coisa doida que ela tinha durante a crise que chegou a acordar 15x durante a noite durante 1 ou 2 semanas seguidas (Essa crise em particular, dos 8, dura 1 mês e meio e é bem trash, mas como todas as outras, passa.).




















É claro, ainda não vivi todas as crises, mas posso adiantar que informação as vezes é tudo na vida de uma mãe e saber aonde procura-las - porque o que tem de informação errônea rodando na internet e na boca dos "mais" experientes não é brincadeira.