terça-feira, 13 de agosto de 2013

Tirando carta de mãe e projeções futuras...


Antes, novidades relâmpago:
  • Entreguei ontem meu projeto do TCC,
  • matriculei a Laura na natação hoje,
  • e decidi que quero de vez me firmar nos estudos, na carreira, na família e nas pessoas e nos locais que gosto. Não me sinto bem em alguns locais, não me sinto bem vinda e não me dou bem em ficar com o bico fechado perante a um autoritarismo idiota. 
  • Eu saí da banca - acho - apesar de gostar muito de lá, gosto muito do meu sogro. Mas percebi também, que talvez eu fosse um elo desnecessário, para uma vida que talvez não fosse/seja minha. Além claro, que eu sou meio estabanada. Enfim, a banquinha me ajudou a me erguer nesse último período e foi bom. Agora erguida vou continuar outros afazeres. É claro, que uma vez ou outra ainda estarei por lá. espero.
  • Benzinhos estarão se mudando essa semana. É estranho, ainda. Mas logo nos acostumaremos. Boa mudança! (m-u-d-a-n-ç-a-s)
  • tapete, manta e carrinhos novos para a nossa casa, recebidos com um imenso carinho e gratidão!

Fim de semana:

Sábado, fomos no restaurante Lellis com os benzinhos. Laura comeu mamão, com sorvete de creme e cassis (!). Sim! eu deixei. Ela odiava mamão e realmente não achei que ela ia gostar... mas adorou, rs.


Foi a última vez que fomos na alameda barros - acho importante deixar registrado - Sentimos falta da "vovó" sentadinha na cadeira, com um sorriso no rosto de felicidade de ver minha pequena. A mudança já estava bem acelerada. E eu tenho uma maneira incrível de bloquear pensamentos dolorosos. 

Sabe o que eu ganhei?! um caixa de música que faz barulho quando eu for deixar alguém esperando na linha! - demais vai! - ninguém ainda me ligou =(... louca para testar! #ficaadica

Domingo fui na paulista visitar uma amiga e a família (linda!). Vini foi para a banca. Eu estava um caco. C-a-c-o. 


Laura é muito docinha, se comportou direitinho. Estou querendo fazer mais programas com ela durante a semana, passarmos mais tempo agradáveis juntas. parques, sesc, carinho, massagem (que voltei a fazer todo dia) e histórias incríveis. 

Logo depois fui para a banca. estava faminta. Eu estava de bom humor - acho. Mas pelo jeito, não:

Tirando Carta de mãe:

Cara, ser mãe é uma coisa que leva muita reflexão do que foi feito lá atrás. Não só na sua vida, mas experiências contadas também é válido. É muito importante cortar o que não concorda, mas respeito é bom. Mais que isso, debate é excelente. Acho que enxergar os nossos erros, é o que nos fazem concerta-los futuramente. O difícil é quando você já esta carregada de estereótipos, não consegue aceitar a verdade na sua frente e desrespeita o outro, bem ali do teu lado, porque se acha mais inteligente.. mesmo não tendo qualquer conhecimento atual do assunto. 


Sempre tente olhar por outros ângulos. É uma coisa que pouco faço, sou meio radical nas minhas ideias - mas nas minhas- nunca crítico uma outra mãe/criação, mas crítico ações baseadas em mitos, sistemas de saúde e profissionais comerciais. 

 E sou feliz com o que tenho. Tem gente que chama de loucura, outras frescuras, outras desnecessidades. Tenho minhas crenças, tenho meus valores, tenho minha vida e minhas razões. E principalmente tenho apoio. Aqui não é mãe que acha... são os pais que acham/fazem/agem/sentem.


As vezes sou feliz dentro do meu mundo. Dentro das minhas descobertas e muitas vezes quero compartilhar com todos o que descobri, o que estudei e o que pesquisei.

 Poucas pessoas conseguem enxergar minhas ideias com nitidez, mas eu enxergo. Muitas dessas vezes me sinto desrespeitada, julgada, com mil olhares para cima de mim e comentários que alfinetam. Desde falando da minha inteligência (para menos, hohoho), até julgando meus comportamentos maternais. (por isso a importância de ser bem resolvida com as próprias escolhas).


 Hoje. Hoje. Eu quero sair. Quero evitar pessoas que não me respeitam. Ou que apenas eu não me sinto bem com elas. mas não posso privar minha filha do mesmo. As diferenças precisam ser resolvidas, as barreiras retiradas, mas é complicado, quando, EU, não consigo abaixar a orelha para qualquer asneira.


 Então continuaremos indo reto, caminhando o nosso trajeto. fazendo o próprio caminho. Não se importando com quem não se importa. Não agredindo quem nos agride. Se arrepiando com o absurdo, mas tentando deixar de lado a negatividade - ou quem sabe, deixar para trás de vez - o importante é ser feliz com o que tem e ir atrás do que deseja. Mentalmente e depois fisicamente.
Quem acredita sempre alcança.


E a carta mesmo para ser retirada ainda vai demorar uns 17 anos, talvez mais... mas não antes.
Então seguimos com a possibilidade de...


Tudo vai dar certo!