Esse fim de semana passei com os benzinhos, fomos em um restaurante MARAVILHOSO, na qual a Laura também pode aproveitar bastante. Laura ganhou um tenis da GP rosa, ela adorou. chegou em casa colocou o sapato e parecia um pato andando com ele, (mega grande ainda).
No domingo fomos nos meus sogros, comemos churrasquinho - delícia - Laura exagerou e passou mal a noite (vomitou), mas já esta melhor. Já eu acabei ficando com uma gripezinha.
Mas o que quero mesmo é falar da viagem.
Esta chegando...
e estou com um misto de sensações: feliz, triste, ansiosa, nervosa, preocupada. Mas vou aproveitar muito. Tenho que.
Essa viagem jamais seria possível sem muitas pessoas juntas. E ainda nem fiz as malas. (ai meu deus!)
Mas vamos que vamos, que logo chega e preciso ficar grudada na pequenina para matar a saudades!
=)
Bem vindo ao cotidiano dessas pequenas e ao aprendizado dessa mamãe de duas =)
terça-feira, 25 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Ultimos acontecimentos
Laura esta crescendo rápido. Visível a olho Nu. Dá até aquele calafrio na espinha de "ai, será que não tenho mais um bebezinho?".
Hoje ela passou de ano, foi para o Berçario II, reencontrou um amiguinho que passou 1 semana antes. Se abraçaram <3. Ela brincou muito, ficou com medo de escorregar a primeira vez, escorregou a segunda de mão dada e a terceira já não queria mais a mão.
Esta aprendendo uma palavra por dia ou mais. Faz gestos bem definidos de "o que é isso?" "não sei" "não" "tchau" "beijo" "quero aquele ali" e o famoso "qual é o nome disso?"
Inventou palavras novas.
Mamati = mamãe quando esta no computador
Papati = papai quando esta no computador
E já sabe claramente algumas ditas diariamente:
Mamãe
Papai
Vovó
Tutu
Tetê
Hipopota
Buááaá (a palavra mesmo, não é choro, hahaha)
Ávore
Cabouuuuuu (acabou)
Caí! (caí mesmo, quando ela caí hahahaha)
e hoje eu vi ela falando pela primeira vez "Fêfê" apresentando seu amigo Fernando da idade dela.
Essas fotos abaixo é parte da rotina diária de cumprimentar as árvores e fazer carinho nelas. Achei interessante ensina-la a respeitar desde o início a natureza, se importar com ela. Agora ela já vai sozinha cumprimentar e fazer carinho e berra bem alto se ela por algum motivo não puder cumprimenta-las.
Ontem não levei ela na escola e ficamos em casa o dia todo grudadinhas. Nossa! Amo demais estar ao lado dela. E me pergunto quase todo dia como será possível deixa-la por alguns dias.
Pode parecer absurdo eu achar muito ficar só 10 dias longe dela, mas na minha concepção de mãe de uma criança que aprende em média 1 palavra por dia, gestos novos todos os dias, é equivalente (meu sentimento) a eu ficar longe tempo suficiente para eu voltar e ela já esta casada com filhos.
Vou perder muita coisa, eu sei... mas mais que isso, vou ganhar muita coisa, aproveitar ao máximo e trazer uma bagagem cultural e de conhecimento que adicionará no nosso desenvolvimento como um todo e né? só ficar um tempo longe - mesmos com nossos filhos - para aproveitarmos e valorizarmos ainda mais o tempo que passamos com eles. (apesar de muitas vezes achar que não tem como adicionar ainda mais valor ao nosso tempo juntas).
Hoje ela passou de ano, foi para o Berçario II, reencontrou um amiguinho que passou 1 semana antes. Se abraçaram <3. Ela brincou muito, ficou com medo de escorregar a primeira vez, escorregou a segunda de mão dada e a terceira já não queria mais a mão.
Esta aprendendo uma palavra por dia ou mais. Faz gestos bem definidos de "o que é isso?" "não sei" "não" "tchau" "beijo" "quero aquele ali" e o famoso "qual é o nome disso?"
Inventou palavras novas.
Mamati = mamãe quando esta no computador
Papati = papai quando esta no computador
E já sabe claramente algumas ditas diariamente:
Mamãe
Papai
Vovó
Tutu
Tetê
Hipopota
Buááaá (a palavra mesmo, não é choro, hahaha)
Ávore
Cabouuuuuu (acabou)
Caí! (caí mesmo, quando ela caí hahahaha)
e hoje eu vi ela falando pela primeira vez "Fêfê" apresentando seu amigo Fernando da idade dela.
Essas fotos abaixo é parte da rotina diária de cumprimentar as árvores e fazer carinho nelas. Achei interessante ensina-la a respeitar desde o início a natureza, se importar com ela. Agora ela já vai sozinha cumprimentar e fazer carinho e berra bem alto se ela por algum motivo não puder cumprimenta-las.
"Oi ávore"
"oi outra ávore"
Ontem não levei ela na escola e ficamos em casa o dia todo grudadinhas. Nossa! Amo demais estar ao lado dela. E me pergunto quase todo dia como será possível deixa-la por alguns dias.
Se entupindo de pipoca antes do filmezinho
Nanando no colo da mãe porque não aguentou ver tanta comédia romântica! hahaha
Pode parecer absurdo eu achar muito ficar só 10 dias longe dela, mas na minha concepção de mãe de uma criança que aprende em média 1 palavra por dia, gestos novos todos os dias, é equivalente (meu sentimento) a eu ficar longe tempo suficiente para eu voltar e ela já esta casada com filhos.
Vou perder muita coisa, eu sei... mas mais que isso, vou ganhar muita coisa, aproveitar ao máximo e trazer uma bagagem cultural e de conhecimento que adicionará no nosso desenvolvimento como um todo e né? só ficar um tempo longe - mesmos com nossos filhos - para aproveitarmos e valorizarmos ainda mais o tempo que passamos com eles. (apesar de muitas vezes achar que não tem como adicionar ainda mais valor ao nosso tempo juntas).
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Manifestações e...Laura.
Bando de arruaceiros e Baderneiros!
Quanto orgulho colocam em meu coração brasileiro.
É filha. Você é ainda muito pequena e mamãe não foi as ruas.
Mas quero que saiba. Que se inspire.
Lute.
Lute sempre pelo que quer.
Espero que o gigante adormecido tenha acordado para ficar esperto. Mas se ele voltar a rede e adormecer, insista em acorda-lo, se isso valer a mudança de um país/lei/estatuto/segurança, ou se ao menos isso for o que achar melhor para fazer.
Pois é filha. O mundo precisa mais de luta, menos de conformismo.
Mamãe esta com você em casa. Lutando via sofá. Passando informações importantes e procurando ajudar como posso. (ah ! sim! Branco...)
Faz tempo que não sinto o coração palpitar tanto....
Lindo. Lindo.
Quanto orgulho colocam em meu coração brasileiro.
É filha. Você é ainda muito pequena e mamãe não foi as ruas.
Mas quero que saiba. Que se inspire.
Lute.
Lute sempre pelo que quer.
Espero que o gigante adormecido tenha acordado para ficar esperto. Mas se ele voltar a rede e adormecer, insista em acorda-lo, se isso valer a mudança de um país/lei/estatuto/segurança, ou se ao menos isso for o que achar melhor para fazer.
Pois é filha. O mundo precisa mais de luta, menos de conformismo.
Mamãe esta com você em casa. Lutando via sofá. Passando informações importantes e procurando ajudar como posso. (ah ! sim! Branco...)
Faz tempo que não sinto o coração palpitar tanto....
Lindo. Lindo.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Estaremos lá!
No sábado, estaremos na casita em Santo André, conferindo sua reinauguração!
E no domingo, estaremos no tatuapé, conferindo o Bazar Mix Maman!
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Mudando de vida - Reflexos da passagem do Cacá.
É engraçado que basta alguém dizer o que esta errado para tentarmos corrigir. Não de um dia para o outro, mas construindo hábitos.
Estou, de repente, com uma criança que acorda 1x por noite e dorme logo em seguida, que come bem em qualquer refeição e não chora quando vai para a escolinha. Mas que ainda esta testando arduamente seus pais em outros quesitos. E estamos errando ainda em muitas partes.
Mas vamos falar do bom:
Comida saudável, servida na mesa e condizente com nossos paladares, sem separação do que é para o bebê e do que é para o adulto já esta fazendo parte dos nossos últimos 3 dias! E com muito sucesso! Incluídos lanchinhos no meio das refeições. (e comidas que não demoram mais de 30 minutos na cozinha - que se não não aguento!) YEAH!
A hora de dormir foi continuação do plano gordon, agora o pai pode colocar ela para dormir tranquilamente e ela dorme muito mais fácil e melhor a noite - em contrapartida esta acordando 2 horas mais cedo que antes.
Melhoramos a comunicação com a Laura, conversamos mais e acrescentamos broncas - que já percebi que ela entende- tentamos antecipar tudo que vem pela frente para ela não se estressar com surpresas.
O que precisamos melhorar:
Quanto ao comportamento eu e o vini ainda estamos tendo dificuldades de nos entender quanto a isso. Ele para educar na rua - prefere que ela para de chorar a qualquer custo do que realmente educar. E eu em casa.
Ele morre de vergonha quando ela faz escandalo, eu nem ligo (ou melhor, me desligo) - antes fazer 2, 3 vezes e nunca mais, do que ela fazer sempre para pedir atenção e conseguir o que quer. Mas, estamos ainda falhando na comunicação. Aqui em casa ela dá seus shows por sono, aí sou eu que perco as estribeiras e dou aconchego.
Diminuir as horas que ela fica na televisão é uma das coisas que quero melhorar também. Se eu puder restringir totalmente ficaria mais feliz, mas ela já pega o controle e pede para ligar (!).
Reforçar a positividade - acho que ainda falta bastante isso. Elogiamos bastante, mas quem quer mexer com quem esta quieto brincando sozinha né? ou melhor quem lembra que ela esta tendo um ótimo comportamento por sair do banho e se vestir sem chorar? eu sou cheia de falhas e essa é uma que TENHO que pegar no meu pé. Elogiar, elogiar e elogiar mais - e sim, estou elogiando ela agora enquanto ela coloca o mickey de novo para nanar *-*.
Que dia que eu imaginei que um pediatra iria causar tamanha revolução do bem na minha casa? que dia que eu ia imaginar que eles tinham uma função a mais do que pesar, medir e palpitar sobre o que você Deve fazer como se não fossemos a protagonista da sua criação?
e como gosto de terminar algumas postagens minha, inclusive em redes sociais.
Criação com apego vale a pena e hoje acrescento mais:
Médico humanizado também!
Estou, de repente, com uma criança que acorda 1x por noite e dorme logo em seguida, que come bem em qualquer refeição e não chora quando vai para a escolinha. Mas que ainda esta testando arduamente seus pais em outros quesitos. E estamos errando ainda em muitas partes.
Mas vamos falar do bom:
Comida saudável, servida na mesa e condizente com nossos paladares, sem separação do que é para o bebê e do que é para o adulto já esta fazendo parte dos nossos últimos 3 dias! E com muito sucesso! Incluídos lanchinhos no meio das refeições. (e comidas que não demoram mais de 30 minutos na cozinha - que se não não aguento!) YEAH!
A hora de dormir foi continuação do plano gordon, agora o pai pode colocar ela para dormir tranquilamente e ela dorme muito mais fácil e melhor a noite - em contrapartida esta acordando 2 horas mais cedo que antes.
Melhoramos a comunicação com a Laura, conversamos mais e acrescentamos broncas - que já percebi que ela entende- tentamos antecipar tudo que vem pela frente para ela não se estressar com surpresas.
O que precisamos melhorar:
Quanto ao comportamento eu e o vini ainda estamos tendo dificuldades de nos entender quanto a isso. Ele para educar na rua - prefere que ela para de chorar a qualquer custo do que realmente educar. E eu em casa.
Ele morre de vergonha quando ela faz escandalo, eu nem ligo (ou melhor, me desligo) - antes fazer 2, 3 vezes e nunca mais, do que ela fazer sempre para pedir atenção e conseguir o que quer. Mas, estamos ainda falhando na comunicação. Aqui em casa ela dá seus shows por sono, aí sou eu que perco as estribeiras e dou aconchego.
Diminuir as horas que ela fica na televisão é uma das coisas que quero melhorar também. Se eu puder restringir totalmente ficaria mais feliz, mas ela já pega o controle e pede para ligar (!).
Reforçar a positividade - acho que ainda falta bastante isso. Elogiamos bastante, mas quem quer mexer com quem esta quieto brincando sozinha né? ou melhor quem lembra que ela esta tendo um ótimo comportamento por sair do banho e se vestir sem chorar? eu sou cheia de falhas e essa é uma que TENHO que pegar no meu pé. Elogiar, elogiar e elogiar mais - e sim, estou elogiando ela agora enquanto ela coloca o mickey de novo para nanar *-*.
Que dia que eu imaginei que um pediatra iria causar tamanha revolução do bem na minha casa? que dia que eu ia imaginar que eles tinham uma função a mais do que pesar, medir e palpitar sobre o que você Deve fazer como se não fossemos a protagonista da sua criação?
e como gosto de terminar algumas postagens minha, inclusive em redes sociais.
Criação com apego vale a pena e hoje acrescento mais:
Médico humanizado também!
domingo, 9 de junho de 2013
Primeira festa Junina!
Hoje fomos na primeira festa junina!
E Laura não curtiu muito não...
(acho que a música estava muito alta..)
Mas valeu a pena. Foi bom nossa primeira experiência de festinha na escola. -nada demais - mas bom.
E Laura não curtiu muito não...
(acho que a música estava muito alta..)
Mas valeu a pena. Foi bom nossa primeira experiência de festinha na escola. -nada demais - mas bom.
As tias que cuidam dela na escolinha
Apresentação
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Consulta com o Cacá.
Cheguei 16 horas na Casita. Cacá estava atendendo algumas mães de bebês menores. O espaço é uma casa mesmo, cheia de brinquedos, espaços para sentar, cozinha acolhedora e comida (hahaha).
Enquanto o Cacá pesava e media as crianças e tirava dúvidas particulares, eu conversava com as outras mães, brincava com a Laura e via que elas tinham um pensamento extremamente parecido com o meu - em termos de criação. Claro.
A minha primeira impressão foi ótima. O médico não usava jaleco, estava descalço, não tinha um ar de superioridade, e aparentava estar na sua meia idade.
A consulta:
Estavamos brincando com as crianças em uma sala maior. Ele chegou e "entrou" na brincadeira. Sentou no chão e perguntou "e aí?". A consulta era em grupo, eu fiquei com cara de paisagem, porque tinha travado. A outra, C. começou a falar e me veio tudo na cabeça que eu queria conversar.
Vomitei meus medos.
Falei da viagem - principalmente.
Amamentação.
Alimentos.
Vacinas.
Família.
E foi assim.
Acho que seria muito legal eu contar o que ele falou - hahahaha- para eu me lembrar depois.
Mas eu ainda estou absorvendo tudo (até me deu insônia hoje!) e não muito preparada para colocar no papel, então eu vou tentar. Mas...
Foi mais uma consulta para mim - como cuidadora da Laura - do para ela.
*Uma das coisas era de que Ela não ia sentir minha falta. E que né?" E para você isso é pior do que ela sentir falta". Para meu ego em questão. Ele falou da viagem como uma coisa "legal" "oportunidade diferente" " para estreitar os laços com o pai" . AH! Claro! Depois que eu contei isso para algumas pessoas, todo mundo sabia disso. Incrível que é só alguém falar algo que lá vem todo mundo sabendo, não para isso, para tudo.
*Falou um pouco que eu preocupo comigo. materno para mim, não para Laura. Que em muitas situações eu quero me sentir bem, me sentir uma boa mãe, mas sem pensar se isso afeta a Laura. Uma das situações: é que levo a Laura para a escolinha e ela chora. Chora porque? horas, porque eu quero que ela chore. para me sentir bem e pensar "olha, ela sente minha falta". Na hora achei uma audácia, mas relembrando, na REAL, realzona mesmo? ele tem razão. Eu me sinto bem de saber que ela quer ficar comigo. Mas a situação é uma mentira, um reflexo que eu fiz ela sentir para me sentir bem. (sacou?). O que fazer? Conversar com ela, sem mentiras, e falar o que sinto.
* A opinião dele sobre vacinas, é ótima. Os pais decidem, ela será imunizada de qualquer forma. =)
*Falou que eu controlo a relação pai e filha. O que eu não concordava, até chegar em casa e impedir que o vini coloque a Laura para dormir, por um motivo banal, só para "controlar". E faço isso todo dia. (So...)
* Ressaltou que eu sigo um caminho novo e diferente conhecido pelos meus pais e pelos meus sogros - que são, na visão dele, os que deveriam ser a base de exemplo. Como eu não tenho um exemplo - porque não quis seguir - eu tenho ânsia de que tudo dê certo, como uma necessidade de provação de que eu SOU uma boa mãe e sigo o caminho certo. E um comportamento de birra - por exemplo - me assusta porque acho que é a criação. Mas qualquer criação, a criança vai fazer birra, faz parte da natureza dela. Ela esta na fase da birra - até os 3 anos. ( e disso falaremos mais tarde)
* Não quis aprofundar o assunto, porque não me conhece ainda. Mas acredita que eu tenho um apego demasiado pela Laura porque eu não quero que ela sente falta, de uma coisa que eu senti.
Sobre a Laura:
Ele quis "testar" suas capacidades. Deixou ela brincando. Ria muito - como sempre gente, eu me derreto! - Apresentou um brinquedo, explicou como funcionava e PUM! ela já estava brincando "corretamente" - já entende o que se fala.
Conversava com ela, e ela respondia (em sons e gestos).
Reparou que ela parava para ouvir quando falavam dela. (curiosa)
Ressaltou que ela é inteligente. e que aprende as coisas fácil. <3
Mas. Aí...
Outra criança começou a brincar com o cavalinho. Ela ficou revoltada! Revoltada! Começou a chorar - eu observei- começou a berra e PUM! Prendeu a respiração. Só para tirar a menina do cavalinho.
Me senti um pouco envergonhada - hahahaha.
Mas aí o Cacá explicou que existe dois tipos de crianças, as que batem e mordem, e as que SE batem e que prende a respiração para chamar atenção (LAURA!). E que provavelmente, na escola, ela consegue o que quer com esse comportamento - aí lá vai eu hoje lá tentar conversar a respeito.
Mas isso é diferente de trocar uma fralda, colocar/tirar de cadeirão/banho/carro que são situações de estress para criança, que pode se conversado, distraído...entre outros. (são rompimentos.)
Mas em qualquer situação que há um perigo (mesmo que não de vida) que eu considere para ela fazer/brincar/mexer, deve ser conversado, olhado nos olhos ( me sinto envergonhada em dizer que nunca olhei nos olhos dela para conversar!) e impedido de ser feito. Se houver escândalo, ou ignora ou contenção. (aí vai de mim) e depois conversa.
Mas nunca deve se ressaltar a negatividade do comportamento, e sim a positividade. Sempre comemore quando não chorar para trocar fralda, quando dividir um brinquedo, quando ouvir o que eu estiver falando, quando não repetir um mal comportamento e assim por diante, sempre dando ENFASE na positividade. -- se não acontece o reverso, ela descobre que chama atenção fazendo exatamente o "errado".
O legal é que em nenhum momento ele afirma alguma coisa, ele dá exemplo de "paciente meu fez isso e deu certo... paciente meu fez aquilo e deu errado", pode funcionar...Cada pai tem um jeito, existe vários métodos de abordagem (E sempre dá mais de um, por exemplo.)
Foram quase 3 horas, então é bem difícil escrever tudo que aconteceu, mas uma das coisas bem interessante é o desmame noturno que estou fazendo do Jay Gordon (E vibrei quando não precisei explicar o que era! hahahaha) ele perguntou o dia que eu estava e se estava dando certo. E foi bem categórico em dizer que "incrível quando a mãe quer, dá certo, quando não quer, pode-se fazer certinho direitinho, a criança não "desmama". E o meu esta dando certo, que nas palavras dele é bem isso : Eu não aguentava mais acordar a noite e precisava me mexer para por um fim nisso e Tânan! sétima noite hoje, ela acordou mais vezes (principalmente porque eu levantava), mas sem tetê novamente! uhuuu! e apesar de eu falar que não quero, isso é um dos caminhos do desmame NATURAL total. E que eu devo vibrar quando isso acontecer. (será que vou?)
A única foto que tirei do meio d consulta. Péssima por sinal, Mas...
Dá para ver alguns elementos: Sling - que não é meu hahaha - pendurado na porta- meias (ambiente descontraído) e Laura brincando.
Peso: 9200
Altura: 76,5 cm
Enquanto o Cacá pesava e media as crianças e tirava dúvidas particulares, eu conversava com as outras mães, brincava com a Laura e via que elas tinham um pensamento extremamente parecido com o meu - em termos de criação. Claro.
A minha primeira impressão foi ótima. O médico não usava jaleco, estava descalço, não tinha um ar de superioridade, e aparentava estar na sua meia idade.
A consulta:
Estavamos brincando com as crianças em uma sala maior. Ele chegou e "entrou" na brincadeira. Sentou no chão e perguntou "e aí?". A consulta era em grupo, eu fiquei com cara de paisagem, porque tinha travado. A outra, C. começou a falar e me veio tudo na cabeça que eu queria conversar.
Vomitei meus medos.
Falei da viagem - principalmente.
Amamentação.
Alimentos.
Vacinas.
Família.
E foi assim.
Acho que seria muito legal eu contar o que ele falou - hahahaha- para eu me lembrar depois.
Mas eu ainda estou absorvendo tudo (até me deu insônia hoje!) e não muito preparada para colocar no papel, então eu vou tentar. Mas...
Foi mais uma consulta para mim - como cuidadora da Laura - do para ela.
*Uma das coisas era de que Ela não ia sentir minha falta. E que né?" E para você isso é pior do que ela sentir falta". Para meu ego em questão. Ele falou da viagem como uma coisa "legal" "oportunidade diferente" " para estreitar os laços com o pai" . AH! Claro! Depois que eu contei isso para algumas pessoas, todo mundo sabia disso. Incrível que é só alguém falar algo que lá vem todo mundo sabendo, não para isso, para tudo.
*Falou um pouco que eu preocupo comigo. materno para mim, não para Laura. Que em muitas situações eu quero me sentir bem, me sentir uma boa mãe, mas sem pensar se isso afeta a Laura. Uma das situações: é que levo a Laura para a escolinha e ela chora. Chora porque? horas, porque eu quero que ela chore. para me sentir bem e pensar "olha, ela sente minha falta". Na hora achei uma audácia, mas relembrando, na REAL, realzona mesmo? ele tem razão. Eu me sinto bem de saber que ela quer ficar comigo. Mas a situação é uma mentira, um reflexo que eu fiz ela sentir para me sentir bem. (sacou?). O que fazer? Conversar com ela, sem mentiras, e falar o que sinto.
* A opinião dele sobre vacinas, é ótima. Os pais decidem, ela será imunizada de qualquer forma. =)
*Falou que eu controlo a relação pai e filha. O que eu não concordava, até chegar em casa e impedir que o vini coloque a Laura para dormir, por um motivo banal, só para "controlar". E faço isso todo dia. (So...)
* Ressaltou que eu sigo um caminho novo e diferente conhecido pelos meus pais e pelos meus sogros - que são, na visão dele, os que deveriam ser a base de exemplo. Como eu não tenho um exemplo - porque não quis seguir - eu tenho ânsia de que tudo dê certo, como uma necessidade de provação de que eu SOU uma boa mãe e sigo o caminho certo. E um comportamento de birra - por exemplo - me assusta porque acho que é a criação. Mas qualquer criação, a criança vai fazer birra, faz parte da natureza dela. Ela esta na fase da birra - até os 3 anos. ( e disso falaremos mais tarde)
* Não quis aprofundar o assunto, porque não me conhece ainda. Mas acredita que eu tenho um apego demasiado pela Laura porque eu não quero que ela sente falta, de uma coisa que eu senti.
Sobre a Laura:
Ele quis "testar" suas capacidades. Deixou ela brincando. Ria muito - como sempre gente, eu me derreto! - Apresentou um brinquedo, explicou como funcionava e PUM! ela já estava brincando "corretamente" - já entende o que se fala.
Conversava com ela, e ela respondia (em sons e gestos).
Reparou que ela parava para ouvir quando falavam dela. (curiosa)
Ressaltou que ela é inteligente. e que aprende as coisas fácil. <3
Mas. Aí...
Outra criança começou a brincar com o cavalinho. Ela ficou revoltada! Revoltada! Começou a chorar - eu observei- começou a berra e PUM! Prendeu a respiração. Só para tirar a menina do cavalinho.
Me senti um pouco envergonhada - hahahaha.
Mas aí o Cacá explicou que existe dois tipos de crianças, as que batem e mordem, e as que SE batem e que prende a respiração para chamar atenção (LAURA!). E que provavelmente, na escola, ela consegue o que quer com esse comportamento - aí lá vai eu hoje lá tentar conversar a respeito.
Mas isso é diferente de trocar uma fralda, colocar/tirar de cadeirão/banho/carro que são situações de estress para criança, que pode se conversado, distraído...entre outros. (são rompimentos.)
Mas em qualquer situação que há um perigo (mesmo que não de vida) que eu considere para ela fazer/brincar/mexer, deve ser conversado, olhado nos olhos ( me sinto envergonhada em dizer que nunca olhei nos olhos dela para conversar!) e impedido de ser feito. Se houver escândalo, ou ignora ou contenção. (aí vai de mim) e depois conversa.
Mas nunca deve se ressaltar a negatividade do comportamento, e sim a positividade. Sempre comemore quando não chorar para trocar fralda, quando dividir um brinquedo, quando ouvir o que eu estiver falando, quando não repetir um mal comportamento e assim por diante, sempre dando ENFASE na positividade. -- se não acontece o reverso, ela descobre que chama atenção fazendo exatamente o "errado".
O legal é que em nenhum momento ele afirma alguma coisa, ele dá exemplo de "paciente meu fez isso e deu certo... paciente meu fez aquilo e deu errado", pode funcionar...Cada pai tem um jeito, existe vários métodos de abordagem (E sempre dá mais de um, por exemplo.)
Foram quase 3 horas, então é bem difícil escrever tudo que aconteceu, mas uma das coisas bem interessante é o desmame noturno que estou fazendo do Jay Gordon (E vibrei quando não precisei explicar o que era! hahahaha) ele perguntou o dia que eu estava e se estava dando certo. E foi bem categórico em dizer que "incrível quando a mãe quer, dá certo, quando não quer, pode-se fazer certinho direitinho, a criança não "desmama". E o meu esta dando certo, que nas palavras dele é bem isso : Eu não aguentava mais acordar a noite e precisava me mexer para por um fim nisso e Tânan! sétima noite hoje, ela acordou mais vezes (principalmente porque eu levantava), mas sem tetê novamente! uhuuu! e apesar de eu falar que não quero, isso é um dos caminhos do desmame NATURAL total. E que eu devo vibrar quando isso acontecer. (será que vou?)
A única foto que tirei do meio d consulta. Péssima por sinal, Mas...
Dá para ver alguns elementos: Sling - que não é meu hahaha - pendurado na porta- meias (ambiente descontraído) e Laura brincando.
Peso: 9200
Altura: 76,5 cm
Os dois juntos. Ela ia abraça-lo várias vezes durante a consulta. Porque era Ela, em nenhum momento - a não ser na pesagem - ele precisou pega-la!
=)
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Ela não anda, ela desfila...
- que péssima associação do título com a música, mas no fim, pura verdade -
Hoje Lalá tem pediatra, eu sei, ela não vai em um pediatra desde mil novecentos e... pera, não, desde o 6 meses. Aí que hoje eu vou em um, Cacá, (blog dele aqui), pediatra humanizado bem minha linha de pensamento (nem sabia que existia um!) e de repente ele caiu como uma luva, em um tempo mesmo que eu estava precisando tirar algumas dúvidas e ficar tranquila. Ele não é barato, mas resolvi arriscar. Preciso vê se realmente existe uma metade de laranja pediátrica para cada mãe, e se existe, este deve ser o meu. Mas não sei ainda, só que estou com muita esperança, torçam!
o Plano Gordon, esta dando tão certo, que chega a sair lágrimas dos meus olhos de pensar a respeito. Dormir cara, é muito bom.Não precisar ninar o neném todos os dias é ótimo - agora o pai também pode! E ter os próprios seios de volta durante essas horas e no frio não é tão bom porque ele fica lotado, vaza tudo, fico molhada, hahahaha... mas, meus seios tendem a se acostumar também com a ideia e tudo vai ficar ótimo!
E o assunto principal da postagem hoje é o desfile.
Laura é muito feminina. Da aonde, né?! No dia que os meninos iam usar saia na faculdade e as meninas roupas de meninos para protesto,um amigo meu achou que eu estava "vestida a caráter" (com roupa de homem) o detalhe é que eu nem sabia do protesto! :S
Mais que isso. Ela adora sapatos. Laços, pulseiras, colares e até Maquiagem (não gente, eu não deixo..)....
Isso é muito personalidade dela e mesmo eu vestindo e vestindo ela de menino, ela desfila como uma menina, com apetrechos de menina, ela coloca o óculos escuros sozinha! Pulseiras e colares idem. Muito impossível de acreditar! Mas é ela. Sorte (minha) que bola ainda é mais divertido!
Ontem, só para vocês terem uma ideia, vesti ela com um conjunto verde, do pocoyo, de "menino", mas não satisfeita ela quis o lacinho e fez questão de levar o bebê dela, Mickey!
Ela agora, anda melhor, não quer segurar na mão de jeito nenhum e esta super independente (no final da postagem em "leia mais" vai ter um vídeo dela andando) para quem quiser ver.
Hoje fizemos novamente o mesmo trajeto, mas diferente de ontem, hoje ela tinha uma botinha "nova" super chick (que trocamos por um sapatinho dela que não cabia mais) e ela adorava fazer o barulho com a botinha. Mais que isso: hoje era bem cedo e estava cheio de idosas andando pelo condomínio e a Lalá não perde a oportunidade de aparecer: mandou tchauzinhos e beijinhos a todas, fazendo graça, andando e distribuindo milhões de sorrisos - vai falar que não ganhei na loteria?!- só para sair do condomínio foi quase 1 hora, de tanta atenção que ela chamava.
Hoje o dia vai ser cheio, então vou lá!
Obrigada por nos acompanhar!
PS: para quem quiser ver o vídeo é só clicar no "mais sobre o assunto" ou algo assim, é bem simples, nada demais... por isso não coloquei na página principal!)
Hoje Lalá tem pediatra, eu sei, ela não vai em um pediatra desde mil novecentos e... pera, não, desde o 6 meses. Aí que hoje eu vou em um, Cacá, (blog dele aqui), pediatra humanizado bem minha linha de pensamento (nem sabia que existia um!) e de repente ele caiu como uma luva, em um tempo mesmo que eu estava precisando tirar algumas dúvidas e ficar tranquila. Ele não é barato, mas resolvi arriscar. Preciso vê se realmente existe uma metade de laranja pediátrica para cada mãe, e se existe, este deve ser o meu. Mas não sei ainda, só que estou com muita esperança, torçam!
o Plano Gordon, esta dando tão certo, que chega a sair lágrimas dos meus olhos de pensar a respeito. Dormir cara, é muito bom.Não precisar ninar o neném todos os dias é ótimo - agora o pai também pode! E ter os próprios seios de volta durante essas horas e no frio não é tão bom porque ele fica lotado, vaza tudo, fico molhada, hahahaha... mas, meus seios tendem a se acostumar também com a ideia e tudo vai ficar ótimo!
E o assunto principal da postagem hoje é o desfile.
Laura é muito feminina. Da aonde, né?! No dia que os meninos iam usar saia na faculdade e as meninas roupas de meninos para protesto,um amigo meu achou que eu estava "vestida a caráter" (com roupa de homem) o detalhe é que eu nem sabia do protesto! :S
Mais que isso. Ela adora sapatos. Laços, pulseiras, colares e até Maquiagem (não gente, eu não deixo..)....
Isso é muito personalidade dela e mesmo eu vestindo e vestindo ela de menino, ela desfila como uma menina, com apetrechos de menina, ela coloca o óculos escuros sozinha! Pulseiras e colares idem. Muito impossível de acreditar! Mas é ela. Sorte (minha) que bola ainda é mais divertido!
Ontem, só para vocês terem uma ideia, vesti ela com um conjunto verde, do pocoyo, de "menino", mas não satisfeita ela quis o lacinho e fez questão de levar o bebê dela, Mickey!
Ela agora, anda melhor, não quer segurar na mão de jeito nenhum e esta super independente (no final da postagem em "leia mais" vai ter um vídeo dela andando) para quem quiser ver.
Saindo da porta do prédio:
Sorrindo para a câmera (G-O-S-T-O-S-A!)
Jamais tiraria uma foto minha, mas reparem no meu cabelo bagunçado, na quantidade de mala/bolsa que levo, na neném princesa e no mickey.
Andando e pensando na vida (ela não anda, ela desfila)
E mais uma vez, sorrindo para a câmera (vaidosa)
Hoje fizemos novamente o mesmo trajeto, mas diferente de ontem, hoje ela tinha uma botinha "nova" super chick (que trocamos por um sapatinho dela que não cabia mais) e ela adorava fazer o barulho com a botinha. Mais que isso: hoje era bem cedo e estava cheio de idosas andando pelo condomínio e a Lalá não perde a oportunidade de aparecer: mandou tchauzinhos e beijinhos a todas, fazendo graça, andando e distribuindo milhões de sorrisos - vai falar que não ganhei na loteria?!- só para sair do condomínio foi quase 1 hora, de tanta atenção que ela chamava.
fazendo barulho com a botinha *-*
fazendo barulho como a botinha e a tampa!
"Viu pessoas!"
êêê, vou lá chamar a atenção delas!
Hoje o dia vai ser cheio, então vou lá!
Obrigada por nos acompanhar!
PS: para quem quiser ver o vídeo é só clicar no "mais sobre o assunto" ou algo assim, é bem simples, nada demais... por isso não coloquei na página principal!)
terça-feira, 4 de junho de 2013
Plano Jay Gordon.
Laura colocando os bichinhos dela para dormir, do mesmo jeito que ela é colocada agora.
Laura mama para dormir.
Mais que isso. Laura acorda a noite para mamar.
Mais e mais que isso: Em 26 dias, Laura não vai poder mamar para dormir e nem acordar a noite para mamar.
Pensando-se nisso e deixar um ambiente da forma mais parecida possível com a que ela tem agora, começamos há 4 dias o Plano Jay Gordon. Uma forma respeitosa, carinhosa de se tirar as mamadas noturnas da pequena e ela poder se adaptar melhor aos dias que ela ficará só com o pai.
Deixo me expressar por hora sobre esse plano: estou um caco.
Se vem funcionando? sim, pode-se dizer que sim. o plano tem 10 dias de adaptação. Pode ser feito apenas para crianças maiores de 12 meses e a Laura já entendeu o plano, apesar de não concordar com ele.
Mas entenda-se 10 dias de adaptação igual a 10 dias sem dormir direito. correto? para quem não dorme a 5 meses, 10 dias a mais não faz diferença.
O pior dia mesmo é o primeiro - foi 1 hora e meia tentando fazer ela dormir. Ontem foi 2, 5 minutos nas primeiras acordadas e na última uns 20 minutos. Ela ainda protesta "tê, tetê", mas nem tenta mais puxar a blusa. Quem esta sofrendo mesmo são meus seios lotados de leite e impedidos de nutrir a pequena.
É claro que se faço isso, é para ela ter uma rotina sem mamar quando eu sair - porque o pai não tem tetê infelizmente (isso eu acho um erro grotesco da natureza, rs), mas na volta se por acaso ela quiser continuar mamando durante a madrugada, ficarei feliz em amamenta-la. Sempre fico feliz em amamenta-la.
Um pouco sobre o plano:
Cadê os amigos?
Faz um tempo que ando reclamando com o marido sobre o sumiço dos amigos. Pondera, fui a primeira a ter filhos e com um acréscimo, de uma forma diferente do senso-comum.
Aí ontem, em um grupo materno, vi uma postagem sobre o assunto (aqui). Como primeira a ter filhos, fui a primeira a saber a delícia e a dor de te-los. Digamos, demorei para sair do ninho da maternidade, abrir os olhos para uma "além vida da maternidade", porque comigo foi assim: apaixonante ser mãe. Mas uma hora abrimos os olhos e procuramos ao redor - opa! cadê vocês amigos? - não, não estou afim de falar de maternidade, de receber conselhos de quem não tem filho (porque, vamos ser realistas, é como receber conselhos sobre a internet, de quem só ouviu falar sobre... inviável e incoerente), e nem de dizer como a vida muda e fica sim, maravilhosa, porque tem coisas que por mais que dizemos, só entenderá quando for mãe ou quando já se é mãe.
Não que minha vida social tenha diminuído, fiz amizades maternas, troco conselhos/experiências/blablabla sobre filhos. Mas e aqueles amigos que costumavam vir em casa? sair para uma volta? comer uma pizza? CADÊ? E-C-O-O-O;
Meu marido diz que agora sabe como ele se sente. A gama de amigos dele é bem pequena e digamos, tem 1 no mesmo estado que ele - e isso sem exagero- mas faz parte da natureza "amiga" dele. Eu já sou aquela pessoa que gosta/adora estar rodeada por pessoas. E eu que gosto de falar - estando isolada na maior parte do tempo - quando falo é para abrir a matraca e pode ser que acabo até expulsando ainda mais os que sobraram. Porque sobraram. Ligam para te perguntar, "e aí ta viva?", mandam uma mensagem via face "saudades" e semelhanças. Aparecem pipocadamente as vezes, As vezes.
Não vou ser injusta. Tenho uma amiga que sempre esta presente. Não com frequência - claro - porque existem trabalhos/projetos/propósitos maiores. Mas é do tipo "só gritar" saca?
Mas o que quero dizer é que a Solidão Materna (hora pois, existe um nome! acreditem, eu também não sabia!) é muito comum e atacam uma hora ou outra a vida de uma mãe. E não é um pedacinho de gente ou um homem do lado que vai "suprir" essa necessidade. Nos damos conta do nada, quase que em uma epifania de que escolhemos um caminho sem volta, maravilhoso... mas extremamente solitário. (Mas otimismo no fim do túnel, a solidão acaba!)
É uma onda - como definiu bem Roberta Lippi (veja o video aqui) - e estou sentindo que estou no final dela, porque passa e a vida volta ao normal, muitas vezes com novos amigos e com certeza com uma nova vida.
Afinal, falta 26 dias para deixar a cria pela primeira vez e ir para o outro lado do mundo - completamente desacompanhada da maternidade (a não ser pelo Leite materno). Vamos que vamos, a onda passa, sempre passa. Tudo passa.
Mas é bom falar né? Maternidade é o mar de rosas que pintam por aí - mas como toda rosa, tem lá seus espinhos.
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