segunda-feira, 23 de abril de 2012

Seremos sinceros...

A vida de mãe, em fim...

Diferente do que imaginei, sonhei, vi, enquanto grávida...

como eu vi em alguma propaganda na TV "É o trabalho mais difícil no mundo e também o melhor"

  

Ser mãe é tentar não sucumbir as tentações divergentes do seu conceito e ao mesmo tempo ser pegas por elas em alguns momentos de relapso. 

  Aqui chupeta nunca entrou (mas se eu tivesse alguma escondida no bolso...), porém a TV (tão proibida até os 2 anos!!) já foram infelizmente palco de entretenimento. música e histórias de livros infantis já fazem parte do contexto de casa desde a gravidez e não mudaram agora, mas a bendita coca-cola comecei a tentar me privar hoje. 
  O que mais acharam que eu ia desistir, é o que eu mais me agarro com fervor, (as benditas fraldas de pano), mas hoje elas me decepcionaram quando achei assadura no meu bumbum favorito! (aiai...) não desistirei delas (ainda as amo, rsrs) mas foram 10 minutinhos de sol e 1 hora sem fralda no bumbum delicioso (tentando o E.C.- Comunicação da eliminação, logo explico o que é). 
   Além disso, estudar por aqui esta indo "água á baixo", realmente sem pique. Alimentação correta é outra coisa que não tenho tempo. O tempo que o neném dorme estou eu aqui, de vez estudar, comer ou tomar banho (básico). 
    Amamentação, ainda *_* amo. Livre demanda por aqui, EVER, criança manda.
    Cama compartilhada, ela anda dormindo comigo, ao menos metade da noite. Não curto muito por minha causa mesmo. (fico exprimida entre as duas crianças (o pai e a Laura, hehehe). 
     Continuo sem acreditar em cólicas e em "mimo", todas as vezes é ou um pum, ou um arroto, ou precisa de atenção (porque chamar isso de mimo? você quando quer conversar, as pessoas te acham mimada?) ou claro, mamar.
             
  Se tem vezes que encho o saco? TEM!! tem vezes que queria estar indo a faculdade todos os dias, sinto falta dos amigos, dos colegas e até de pegar trem (eita!). 
  Mas tem muito mais vezes que quero "só mais um", hehehe...

 Aqui o que pesou mesmo (para mim) foi a morte da Melzinha que esta meio foda de esquecer (também esquecer não é a palavra...) e as vezes me perco pensando nela (aquele apertinho característico de saudades), e me sinto meio sozinha ou perdida sem ela (ANOS com ela em casa!). mas graças a Laura chora ou ri! e vou continuando, vou aprendendo o que fazer...Felicidade aqui também não falta!