Bem vindo ao cotidiano dessas pequenas e ao aprendizado dessa mamãe de duas =)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Conflitos, criação e desabafo...
Ainda faltam 3 meses e meio (teóricamente) para o Big Day, estou muito ansiosa para o "tal" dia, mas algumas coisas estão cada vez mais insuportáveis de se aturar.
Não fui muito incentivada em minha criação a "não responder aos mais velhos/experientes", sempre que acho que algo esta errado acabo discutindo, evidenciando minha opinião, independente da idade do sujeito, podendo obviamente estando errada, mas a pessoa tem que mostrar por A + B que estou errada. Mas ultimamente, com a opinião explícita de alguns de que responder é má educação ( e que discordo 100% com isso), acabo sedendo, ouvindo e não respondendo, mas me irritando por dentro e pensando trilhares de vezes o que eu poderia ter dito, mas não disse. Acumulo de mágoas e ressentimentos não é muito meu forte, prefiro sempre extravasar e tirar de mim, do que apodrecer dentro e aí vem as famosas doenças da modernidade. Uma hora estoura.
A questão esta aqui, devido as minhas convicções sobre maternidade. Tentarei ao máximo seguir o que eu acredito por completo, precisando apenas do apoio de uma pessoa: O Pai. Sei que provavelmente 99% das coisas que eu acredito como sendo o melhor para minha filhota possam estar erradas ou eu não consiga aplica-las, mas não deixarei de tentar por isso. O que acontece é que muitas vezes me sinto ridicularizada em algumas questões, devido as experiências de outrens. Outrens que não considero (nem de longe) mães que eu quero me tornar, mas que estão intensamente ligadas a minha vida que eu não posso simplesmente "expulsa-las".
Para complementar a questão, não acredito que a mãe de 14 saibam ser mãe mais do que a mãe de 1 e agradeço todos os conselhos, mas é um direito meu segui-los ou não segui-los. Espero não cair nas tentações de seguir um modelo de mãe da qual não faço parte, para evitar brigas. Assim como muitas coisas, a maternidade também mudou nos ultimos anos, muitas vezes meses e estou apta e consciente da maioria delas, por mais que os "mais velhos" achem que fralda descartável é melhor ou se não vou ser escrava das bactérias (e mais algumas baboseiras que ouvi a respeito e acenei com um "sim senhora"), não apoiem o estilo de vida mais natural (parto, fralda, criação), acreditem fielmente que minha filha vai sofrer porque não teremos condições de darmos brinquedos chicco ou fisher price (onda do consumismo) e somos contra completamente a crianças no shopping.
Brigarei até o fim, ou até a Laura me mostrar ao contrário, mas o conselho que te dou e mal mãe eu sou é de que um sorriso vale mais para uma criança do que brinquedos. (ou no caso, roupas). Tente sorrir mais, ver como o mundo é lindo, ser mais simpatica e menos reclamona, dar alguns elogios de vez em quando e verá que a única coisa que precisamos dar aos nossos filhos é amor e carinho e aquela roupa de marca que ela tanto quer e que voce sofre tanto por não poder dar, será automaticamente e completamente desnecessária.
Conselho de uma mãe completamente inexperiente,