quinta-feira, 28 de maio de 2015

4 meses da Lolô

E hoje você faz 4 meses minha filha.
E em poucos dias também fará 1 ano que eu descobri sua existência.

Um positivo assustador, que me colocou para trás em um emprego de uma grande empresa, que superou todas as minhas forças e desmaios e azias e me fez ir Todos os dias - literalmente - para a sala de aula (50 minutos de caminhada e 1 hora e meia de trem lotado), que me fez terminar um TCC com todo o meu esforço.

Uma gravidez difícil, que me pregou diversas pegadinhas - e que enfrentava todas elas, e eu só pedia que tivesse você em casa e que fosse moren@ bem cabelud@, o sexo não me importava.

Faz 4 meses que eu VI você saindo de mim, que vi por minutos como era cabelud@ e que até sua orelha era cabeludinha. Que vi toda sua vida vindo para o meu colo. Você fez eu mudar TUDO na minha vida. Do emprego que vou ter nos próximos anos até minha dieta. E todas essas mudanças foram tão maravilhosas como difíceis. Você me transformou. Me fez descer ao poço e me trouxe para o céu. Me fez coragem de seguir adiante - e um adiante diferente. "fora da caixa".

Você é uma bebê extremamente calma, que não passa por crises existenciais ( e olha que sua irmã foi regradinha nelas!), vive no colo, mas não liga de dormir no berço a noite (já sua mãe...).
 Você foi a minha primeira bebê - sem culpa.  Minha primeira bebê com criação autêntica. Esta aprendendo a gostar de mamar agora e são raras as vezes que dorme no peito, mas eu acho tão linda. Tão linda. Adoro seu cheiro, adoro sua voz. Adoro dormir grudada com você. Adoro como é durinha. Adoro que curta meu colo.
Adoro que seja a "cara" do seu pai. Eu o amo tanto. Eu te amo tanto. Adoro até a cara de brava que faz igual do seu pai. Mas mais que elas, adoro seu sorriso, e o som da sua gargalhada de cósquinha (e que descoberta enorme foi quando descobri que sente muitaaa cosquinha!). Adoro que fica de barriga para baixo sem qualquer problema. Adoro seu cabelo enorme e bagunçado. E adoro suas unhas dos pés (Que nunca cortei na vida - e que não crescem! rs). Falando em pés, adoro seu pézão número 15\16 (quase calça o que Laura calçava as 12 meses).
Adoro o jeito que olha para mim disfarçadamente e a cara de sem graça que fica quando te olho de volta. Adoro seu entusiamo quando chegamos em casa com a Lalá, o jeito que fica quando ela brinca com você. Adoro sua admiração. Adoro que curta um sling e que fica lá de boa sem dormir admirando o mundo. Adoro até seu ciúmes e sua vontade de ir "brincar junto" quando tem que ficar parada em um canto só olhando eu e a Lalá bagunçar a vida. Adoro que acorde tarde. Não adoro tanto que não durma a tarde. Mas adoro como é fácil você dormir, como é fácil te deixar em qualquer lugar dormindo. Adoro sua sabedoria infindável de bebê. Não gosto do fato de você crescer. Adoro curtir o agora em você. Adoro seu bumbum branquinho de recompensa. Adoro o fato de você ter me escolhido como mãe. Adoro o fato de eu te amar incondicionalmente. Adoro a ideia de passar os próximos anos 24 horas com você. Adoro a mudança que fez na nossa vida.

Meu bebê dois. Meu amuleto bebê da coragem, da mudança e da sorte infinita.
Te amamos tanto, tanto e tanto.

Feliz 4 meses  de vida pequena. Feliz 4 meses de nós todos.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Puppy

Puppy era a cachorrinha dos padrinhos da Lalá.

Era a irmã da minha cachorrinha que faleceu faz 3 anos.

Ela faleceu na semana passada e desde o dia que tivemos a notícia venho conversando com a Laura sobre isso.

É a primeira vez que ela tem a consciência de uma morte.

E hoje, depois de muitas conversas, ela acordou como se finalmente tivesse processado toda a história:

 - Mamãe, a puppy não esta na casa dos tios benzinhos?

 - não filha, não esta.

- Ela então virou uma estrelinha no céu?

- isso filha, virou.

- poxa! Eu quero ver a puppy!

Seguimos mais alguns momentos em silêncio e ela questiona:

- Eu vou virar uma estrelinha também?

Tento agir com naturalidade, aliás, é um assunto das ordens naturais, não é mesmo?

- vai sim filha, um dia. Um dia todo mundo vai virar uma estrelinha.

- Até a vovó Eliza?

Então prosseguimos, falando de todos que um dia virará estrelinha no céu.

Eu queria ter sido mais racional, sem inventar muitas crenças. Mas ela enfim, conseguiu compreender que não vai ver mais a puppy - até o momento que ela for na casa dos benzinhos provavelmente -  e que isso é natural e que tudo bem ficar triste, tudo bem sentir saudades.


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Puppy, obrigada por ter nos dado mais esse - primeiro - aprendizado na nossa vida.

Que você seja uma estrelinha muito brilhante no céu e que vá pegar muitos passarinhos (de brincadeirinha!), obrigada por ter ficado mais alguns anos para matar a saudades que tínhamos da sua irmã - também muito amada e ter cuidado tão bem dos nossos queridos Benzinhos.

Missão muito bem cumprida nessa vida Puppy; agora, descanse.

Com amor, de nós <3.








segunda-feira, 25 de maio de 2015

21 dias de dieta APLV

Diário de um APLV:

21 dias de Dieta.

Nem todo mundo acha que é grande coisa, já senti que acham "frescura", caminhemos...

Ainda não troquei o liquidificador, quando o usa - ela reage. No dia seguinte. Esperando ansiosamente virar o mês para ter um novo em casa.

Sair para comer é pedir para chorar, literalmente. Achei um restaurante que não tem nada de leite, comi com gosto... tinha pimenta, eu tenho alergia a pimenta.

comida japonesa sem cream cheese, não é comida japonesa, é comida sem gosto.

Marido me ocupa bem os dias com muitos doces que posso comer, de bolos elaborados a chocolates simples. Nesse quesito não sinto falta.
Também faz jantas que saciam e que dão gosto de comer e olhar.
(menos pizza vegana com mandioqueijo, essa não rolou mesmo, mas comi.)

Tenho menos espinhas (óia!) e mais energia.

Cobertura com leite vegetal = não rola.

Não fico com fome e não emagreci - como a maioria das pessoas devem achar - agora faço três boas refeições durante o dia (logo que não como mais besteiras besteiróls).

Meu mercado triplicou a quadriplicou o gasto esse mês. Meu salário não. Ta aí um dos maiores problemas que encontramos. Dicas nesse quesito - ou em outro - serão super bem vindos.

A quem interessa: Helô faz cocô todo dia (contra 1 a cada 10 dias que fazia antes), quando tem traços o cheiro muda (é bem claro), mas a frequência não. A dermatite não cessou ainda totalmente, mas ela já esta "caindo". Ela esta no pico de dormir muito - pode ser fase, pode ser melhora. Não vomita faz 1 semana. E não recusa o peito mais, ao contrário, passou a dormir mamando na maior felicidade (ela era uma criança que mamava para não morrer de fome, sabe?), mas ainda não se equipara a "menina tetê" que era a Laura.

Minhas faltas? de leite de vaca no copo com chocolate antes de ir dormir. Acho que eu era uma menina "tetê" também precisando ser desmamada com urgência.

No fim, tranquilo viver assim por mais alguns anos. Tranquilo mesmo, não é nenhum bicho de sete cabeças. Lolô tá super bem. Impossível seria viver de outra forma que não ela bem.


Minha família é aonde me completam. Minha felicidade plena e minha segurança.






sexta-feira, 22 de maio de 2015

Brasil Post

Faz um pouco mais de uma semana que escrevi esse relato:

RELATO

Queria deixar marcado esse evento de merda que aconteceu na minha vida e que o fim foi - pior? - justo.

No fim, o professor vai me dar a nota (AH! Muito obrigada). Fiquei como paranoica e exagerada.
Levei sermão de como não me expôr. (puxa, legal).

E a interpretação do coordenador foi quase que triste.

Eu não estava na lista por um erro do sistema - mas nunca falei que foi ele que me tirou. Daí então, parece que o jeito que ele me tratou foi justificável. Eu quero esquecer o evento, mas na verdade, quero também deixar marcado.

Passou. Passará ainda mais e quem sabe depois eu paro e reflita sobre isso. Quem sabe um dia?

Ainda estarei cara a cara com o dito cujo algumas vezes. nem penso em direcionar minha fala a ele.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Algumas fotos de maio.

Todas essas fotos não tem 10 dias...

Essa foi ontem, quando a Laura fazia um penteado da Elsa na mãe <3


 Minhas Bonequinhas ontem

Rindo quase japonesa.


Beijo da mãe depois de acordar (sei não se gostou)

Laura ajudando a irmã na fase oral - logo depois ela pegou para sí e ficou mordendo :\

Tios benzinhos no Almanara (nhame!) com a Lolô no colo.

Família indo visitar os tios benzinhos (sábado): 

Elas querem colo! hahaha

Indo buscar a Lalá na escola em um dia frio.

Diário de uma mãe de APLV: Primeiros dias.

Parece que meu mundo roda nisso. - enquanto ainda trabalho, estudo para uma prova louca e faço dois seminários... mas meu coração esta totalmente nisso.

Em 5 dias passei de 0 em informação de APLV a especialista júnior. Leio tudo, absorvo tudo, faço tudo.

Minha especialidade é de mãe, fora isso, nhecas.

Sonho todo dia com alergia, alérgicos e os produtos restritos.

Hoje tivemos nossa primeira vitória:

Helô acordou sem assaduras. Foi quase como um certificado de incentivo e parabéns!

(agradeço a minha família, a você e a xuxa! Obrigada!)

Minha cozinha virou um laboratório, tem receita nova todo dia.
Meu marido é o cientista (e foi lindo ver ele caindo de cabeça nesse mundo).

De brigadeiro de mandioca á bife de batata de atum, tudo foi uma maravilha.
No fim de semana prometem sair pão de queijo e bolo de APLV da cozinha, não vejo a hora! (Nhame).

É minhas filhas, por vocês eu faço tudo... mas o que eu vejo é vocês fazendo por mim, ainda mais.


terça-feira, 5 de maio de 2015

Minha filha tem APLV!

Antes de mais nada, um panorama geral da situação:

Alergia a Proteina de leite de vaca, NÃO é intolerância a lactose:




Além da restrição de tudo que tem leite, traços de leite, também estou fazendo restrição a soja e ovos (ignorando traços).


  Liguei os pontos já faz uns dias, mas para eu me tocar, me tocar mesmo foi domingo. Helô tem prisão de ventre forte (10 dias) e o cocô não é nada parecido com o de um RN  desde 1 mês de idade, é mais sólido, muito fedido e ela tem gases muito constantes e ruins, ela tem diversas dermatites atópicas (na cabeça, e atrás da orelha principalmente), assaduras que não passam e pintas espalhadas pelo corpo. 
  Basicamente todos os sintomas com o agravante do vinícius ter sido APLV quando pequeno.

O pediatra na consulta passada havia dito para não ingerir mais leite, achei que ele era contra - por isso ignorei. Mas, ligando para ele, era a suspeita que ele vinha tendo.

O diagnóstico é feito com 2 meses de total dieta e se desaparecer os sintomas, batata. (batata pode!)

Depois exames com 7,8 meses, 1 ano, 2 anos até a alergia ter alta, que acaba por volta dos 3 anos. (aí senhor!).

Como ainda é muito recente, eu nem sei como estou me sentindo.

Tive muito apoio, e estou com um misto de empolgação, vendo como oportunidade de me alimentar melhor e um misto de medo, vendo como a variação diminuiu - e eu que sou viciada em leite, como vou ficar.

Mas dará tudo certo.

Próximas nóticias sobre, em breve!