3 anos aqui e a crise novamente volta. Laura sempre foi regrada com as crises de desenvolvimento. Helô dá um baile nelas e passa por elas - até agora - tranquilamente.
Chegou-se o bebê em casa e Laura deu uma surtada comigo. A situação melhorou. Mas agora já percebi a crise da oposição aparecendo.
Veja, não é a fase do não (essa passada e talvez mais tensa)... é a fase de fazer o oposto do que se pede, do que se argumenta, fase do desafio. Vamos ver o que realmente acontece...
Você fala: Laura, deixa a tinta para depois, porque se não vai sujar muito!
- ah, vai sujar muito? fazer bagunça?
- isso!
Quando você vai ver, ela pegou as tintas.
Se você passou pela crise dos 2 anos, isso é fichinha. Se você acabou de ter um filho e sua paciência esta lá embaixo, talvez não tanto.
O melhor é Não mentir.
Uma das coisas que fico mais brava é quando na escola falam que ela vai ver a vovó se for para casa comigo (se ela pede a vovó), que ela vai para o parque (oi? eu vou para casa!) ou qualquer outra MENTIRA.
De outras pessoas isso é amenizado, quando você pega e fala:" não vamos ver a vovó, não vamos ir no parque, iremos para casa." Mas, os pais não devem mentir. confunde a criança.
E sempre, sempre, sempre faça um roteiro com a criança:
- iremos para casa, faremos xixi, brincaremos um pouco, comeremos um lanche, banho, um pouco de TV, janta e dormir. Lembre que quando dormir, mamãe vai te acordar para ir no banheiro.
Se caminhar como o roteiro, sem problemas. Se algo tiver que mudar, peça desculpas e explique o porquê.
Coisas que mudam o roteiro em casa: Se Helô chorar - é raro - e eu precisar dar atenção exclusiva a ela.
consequências: Ela vai te desafiar. Não vai dormir, vai fazer bagunça, vai se esconder bem na hora que tiver quase indo para o banho....
Problemáticas: se manter no controle, não brigar. Difícil! difícil! estamos tentando avidamente não brigar, mas não são raras as vezes que passamos do limite (nunca bater, mas elevar a voz, ficar muito bravo...).
Pior problema encontrado em casa: Ela acorda as 05 da manhã, as vezes as 06. Estamos sonados, sem paciência e loucos para dormir. Ela não. Normalmente ela acorda depois que eu tento levar ela para o banheiro ou se ela faz xixi na cama. Ela berra, grita e me chuta.
Pior problema encontrado para mim: Ela me dá ordens. isso, ordens: "mãe, fica do meu lado até eu dormir" (até aí ok, mas ela quer que você fique sentada, com frio e te chutando, nem pense em deitar ao lado dela para dormir junto).
"Mãe, quero água agora" (ênfase no agora).
" Mãe, você não pode dormir" ou a forma mais carinhosa "Porque você esta dormindo?"
Ela parece ter um verdadeiro terror comigo dormindo.
Como passa? estou tentando descobrir. Não, as ordens não são obedecidas e o se segue é uma avalanche de escândalos noturnos.
Por outro lado, ela já sabe do que gosta, já entende os dias que vai para escola, ballet, casa dos tios benzinhos e dos avós. Já entende como se portar na rua: "menina nota 10", esta tendo diálogos muito bons para a idade e esta aprendendo muitas coisas depressa.
Indo para o ballet:
- mãe, você gosta do ballet?
- eu gosto filha e você?
- eu gosto muito mesmo do ballet.
E por eventuais melhoras, ela esta muito mais grudenta também. Adora um colo, um aconchego, um carinho.
São fases, vai passar. Com suas delícias e nem tão delícias assim. Mais uma...
Bem vindo ao cotidiano dessas pequenas e ao aprendizado dessa mamãe de duas =)
quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Pipoca no nariz ou um dos eventos mais assustadores da minha história da maternidade.
Helô tinha acabado de nascer, tinha 1 mês no máximo.
Eu estava bem no olho do furacão do pós parto. hormônios loucos, Laura dando mega trabalho, não estava dando conta nem de mim e tinha duas crianças para ser responsável.
Era sexta feira, coloquei um desenho na TV e fiz pipoca (opa!) e dei a Laura sem nem sequer ficar de olho. passou-se horas (acho..) e ela me chamou:
- mãe! olha que legal! - e ela plot, põem a pipoca no nariz.
Eu em pânico berro:
- nãoooooooo!
E ela em pânico enfia o dedo no nariz, empurrando ainda mais a pipoca.
Até hoje sinto desespero na situação. Ela chora desesperada (de dor) eu berro ao meu vizinho que tenho que ir no hospital e helô ali, como recém nascido meio que: "e eu? como entro na história?"
Pego as duas no colo, pulo no carro do vizinho. Estava de pijama, sem sutiã, as crianças sem sapatos e sem casacos. Nós fomos no auge das 18 horas para o UPA. Laura aos berros, chegamos no hospital, eu entro como se Laura tivesse sido esfaqueada. Ponho ela na cama. Falo que enfiou uma pipoca no nariz, a médica estupida nem examina, só me pergunta: respira? e eu: sim! respira! E ela ploft, enfia uma pinça nariz a dentro, fazendo o nariz sangrar, enquanto minha filha se esperneava na cama.
Me colocou para fora e disse que teria que passar por um otorrino. não colocou uma lanterna, não examinou nem antes e nem depois.
Passam-se um tempão e não tinham nem feito o pedido - preferenciava ficar conversando com os colegas - eu nervosa, com um bebê RN em um ambiente hospitalar que ela NUNCA tinha ido na vida. Meus nervos não se acalmavam, por uma e pela outra. Pelo descaso e pelo desrespeito, mais uma vez.
Aparecem para ver o estado dos batimentos cardíacos - talvez pela violência que foi tratada? - não perguntam, não explicam, vão logo querendo colocar o dedo nela em um aparelho. Ela se desespera, chora desconsolada no colo do pai, que já havia chegado. Ele pergunta do que se trata, ele explica, ela deixa. Basta um pouco de empatia para as coisas funcionarem.
O tempo passa e nada. Nada.
Peguei Laura e fomos no particular. um roubo, queriam que ela passa-se no pediatra, para depois ir para o Otorrino. Queriam cobrar as duas consultas. detalhe: otorrino não tinha naquele dia, só segunda.
Fomos embora, sem nada solucionado. Passo a noite em claro, observando sua respiração.
Literalmente eu observava sua respiração.
O UPA liga as 22 horas dizendo que tem otorrino no hospital em outra cidade as 06 da manhã. Agradeço, mas não vou. descaso. Mais uma trauma de hospital para a minha coleção, não fui nem para parir (Thank´s God), me arrependo de ter ido por uma pipoca no nariz.
O que seguiu-se foi alguns dias de coriza intensa. Depois passou. ou a pipoca entrou e foi para o estomago ou esta lá até hoje (será?).
Eu estava bem no olho do furacão do pós parto. hormônios loucos, Laura dando mega trabalho, não estava dando conta nem de mim e tinha duas crianças para ser responsável.
Era sexta feira, coloquei um desenho na TV e fiz pipoca (opa!) e dei a Laura sem nem sequer ficar de olho. passou-se horas (acho..) e ela me chamou:
- mãe! olha que legal! - e ela plot, põem a pipoca no nariz.
Eu em pânico berro:
- nãoooooooo!
E ela em pânico enfia o dedo no nariz, empurrando ainda mais a pipoca.
Até hoje sinto desespero na situação. Ela chora desesperada (de dor) eu berro ao meu vizinho que tenho que ir no hospital e helô ali, como recém nascido meio que: "e eu? como entro na história?"
Pego as duas no colo, pulo no carro do vizinho. Estava de pijama, sem sutiã, as crianças sem sapatos e sem casacos. Nós fomos no auge das 18 horas para o UPA. Laura aos berros, chegamos no hospital, eu entro como se Laura tivesse sido esfaqueada. Ponho ela na cama. Falo que enfiou uma pipoca no nariz, a médica estupida nem examina, só me pergunta: respira? e eu: sim! respira! E ela ploft, enfia uma pinça nariz a dentro, fazendo o nariz sangrar, enquanto minha filha se esperneava na cama.
Me colocou para fora e disse que teria que passar por um otorrino. não colocou uma lanterna, não examinou nem antes e nem depois.
Passam-se um tempão e não tinham nem feito o pedido - preferenciava ficar conversando com os colegas - eu nervosa, com um bebê RN em um ambiente hospitalar que ela NUNCA tinha ido na vida. Meus nervos não se acalmavam, por uma e pela outra. Pelo descaso e pelo desrespeito, mais uma vez.
Aparecem para ver o estado dos batimentos cardíacos - talvez pela violência que foi tratada? - não perguntam, não explicam, vão logo querendo colocar o dedo nela em um aparelho. Ela se desespera, chora desconsolada no colo do pai, que já havia chegado. Ele pergunta do que se trata, ele explica, ela deixa. Basta um pouco de empatia para as coisas funcionarem.
O tempo passa e nada. Nada.
Peguei Laura e fomos no particular. um roubo, queriam que ela passa-se no pediatra, para depois ir para o Otorrino. Queriam cobrar as duas consultas. detalhe: otorrino não tinha naquele dia, só segunda.
Fomos embora, sem nada solucionado. Passo a noite em claro, observando sua respiração.
Literalmente eu observava sua respiração.
O UPA liga as 22 horas dizendo que tem otorrino no hospital em outra cidade as 06 da manhã. Agradeço, mas não vou. descaso. Mais uma trauma de hospital para a minha coleção, não fui nem para parir (Thank´s God), me arrependo de ter ido por uma pipoca no nariz.
O que seguiu-se foi alguns dias de coriza intensa. Depois passou. ou a pipoca entrou e foi para o estomago ou esta lá até hoje (será?).
terça-feira, 28 de abril de 2015
Laura: os últimos 3 meses
Laura é uma criança incrível, recebeu a irmã muito bem. Aliás, sua interação com a irmã sempre foi muito positiva. fora um ou duas manifestações de ciumes bem sutis que se deram.
Sua mudança radical foi comigo. Ela começou a chorar mais e fazer mais "manha", alguns dias era impossível que ela não aprontasse fortemente e até hoje ela insiste em não obedecer em coisas simples:
Eu sentada no sofá, amamentando:
- Laura, não rabisque a parede.
- ...
- Laura desenhe no quadro negro.
- quero desenhar na parede. - e continua a desenhar.
Você pensa em perder a paciência, em gritar, em interromper a mamada do bebê e fazer ela lamber a parede (respira aline, respira) ela termina o desenho, pega um pano e limpa.
- pronto mãe, não ficou um risquinho. - e não ficou mesmo.
E te resta uma cara de taxo. Ela te desobedeceu né? mas ela limpou... e aí?
Coisas assim acontecem hoje, 3 meses depois. Existe um "ir do contra", mas é um "ir do contra" sutil, acredito até que muito saudável para construir uma personalidade forte. Mas, como mãe de dois é bem trabalhoso.
Ela também tem momentos birra. na casa dos avós, insiste em colocar batom. Eu não gosto, o pai não gosta, mas ela ADORA. Não sei como - e ela sabe fazer isso como ninguém, ela sempre passa o batom... e depois quer mais e mais e mais... resultado? birra ao dizer que não pode mais. complicado. Geralmente controlamos após um sessão de terror.
O que assusta ainda são as "birras" sem motivo aparente, as vezes é só sono, mas elas duram mais tempo, são mais assustadoras e você não fica sabendo o motivo que desencadeou aquela choradeira e o pior, você não tem como conversar sobre aquilo, porque você não sabe o que é aquilo e porque o som do grito é tão alto que ela não vai entender, então você espera pacientemente a passar... e quando passa ou ela se transforma em uma menina meiga de novo (super envergonhada) e você tem a chance - finalmente - de conversar... ou ela dorme. Graças esse tipo é o mais raro hoje em dia, mas era o mais recorrente quando Heloísa nasceu.
Mas no geral, geral mesmo ela é muito carinhosa e faladeira - muito faladeira (desculpa, acho que exagerei para menos...) ela é MUITO faladeira, tipo tagarela. Mas eu acho uma delícia conversar com ela:
- mãe, pode comer cocô de cachorro? - após ver um cocô na rua, ela adora perguntas que já sabe a resposta.
- pode? - respondo como que curiosa.
- não, não pode, é ECA! - responde orgulhosa e complementa lindamente:
- aí que nooooooojoooo.
Também já pergunta coisas que não sabe:
- Mãe...Borboleta tem aquele treco na cabeça?
- antena?
- é. Abelha tem antena?
- a borboleta ou a abelha?
Ela me ajuda na arrumação da casa (ah ta bom, vou guardar os livros... ah ta bom, vou guardar os sapatos...), mas é mestre mesmo na desarrumação, "mamãe, olha minha casa de livros"
Também esta dentro das modinhas infantis, adora a ELSA e o froozen:
Sua mudança radical foi comigo. Ela começou a chorar mais e fazer mais "manha", alguns dias era impossível que ela não aprontasse fortemente e até hoje ela insiste em não obedecer em coisas simples:
Eu sentada no sofá, amamentando:
- Laura, não rabisque a parede.
- ...
- Laura desenhe no quadro negro.
- quero desenhar na parede. - e continua a desenhar.
Você pensa em perder a paciência, em gritar, em interromper a mamada do bebê e fazer ela lamber a parede (respira aline, respira) ela termina o desenho, pega um pano e limpa.
- pronto mãe, não ficou um risquinho. - e não ficou mesmo.
E te resta uma cara de taxo. Ela te desobedeceu né? mas ela limpou... e aí?
Laura desenhando na parede ontem
Coisas assim acontecem hoje, 3 meses depois. Existe um "ir do contra", mas é um "ir do contra" sutil, acredito até que muito saudável para construir uma personalidade forte. Mas, como mãe de dois é bem trabalhoso.
Ela também tem momentos birra. na casa dos avós, insiste em colocar batom. Eu não gosto, o pai não gosta, mas ela ADORA. Não sei como - e ela sabe fazer isso como ninguém, ela sempre passa o batom... e depois quer mais e mais e mais... resultado? birra ao dizer que não pode mais. complicado. Geralmente controlamos após um sessão de terror.
O que assusta ainda são as "birras" sem motivo aparente, as vezes é só sono, mas elas duram mais tempo, são mais assustadoras e você não fica sabendo o motivo que desencadeou aquela choradeira e o pior, você não tem como conversar sobre aquilo, porque você não sabe o que é aquilo e porque o som do grito é tão alto que ela não vai entender, então você espera pacientemente a passar... e quando passa ou ela se transforma em uma menina meiga de novo (super envergonhada) e você tem a chance - finalmente - de conversar... ou ela dorme. Graças esse tipo é o mais raro hoje em dia, mas era o mais recorrente quando Heloísa nasceu.
Mas no geral, geral mesmo ela é muito carinhosa e faladeira - muito faladeira (desculpa, acho que exagerei para menos...) ela é MUITO faladeira, tipo tagarela. Mas eu acho uma delícia conversar com ela:
- mãe, pode comer cocô de cachorro? - após ver um cocô na rua, ela adora perguntas que já sabe a resposta.
- pode? - respondo como que curiosa.
- não, não pode, é ECA! - responde orgulhosa e complementa lindamente:
- aí que nooooooojoooo.
Também já pergunta coisas que não sabe:
- Mãe...Borboleta tem aquele treco na cabeça?
- antena?
- é. Abelha tem antena?
- a borboleta ou a abelha?
- Mãe, a borboleta tem antena? E bico? E a abelha? Tem antena? E bico?
E também pergunta sobre as letras e quando vê uma que já sabe, se adianta para falar:
- Esse é L de Laura, P de papai, M de mamãe...iiii? cadê o V de vovó? e essa qual é?
O que me espanta é como esta desenhando - e pintando bem. e sem ser ensinada - porque ela se recusa a aprender a escrever - ela também faz algumas letras.
desenhando o papai sozinha:
O comportamento dela vem melhorando; por vezes saí da escola aos choros - quero fica na sacola ( ou escola) , na esquina ela decide se rotular (ai meu deus) de menina nota 10 - e vai conversando, cantando e sendo gentil o caminho inteiro, ao chegar em casa ela pede que eu conte ao pai sobre como ela foi menina nota 10, quase toda noite eu dou essa notícia, mas quando não é, não falo a respeito. No dia a dia se rotula de mocinha (calma, não mocinha x mocinho, mocinha x bebê) - eu sei, mesmo assim - mocinha não faz escandalo, mocinha não faz xixi na cama, não chupa chupeta, não mama tetê, mocinha come, fala e anda....pode até assistir TV.
Também esta dentro das modinhas infantis, adora a ELSA e o froozen:
até a Helô teve que fazer o penteado da ELSA
E nestes últimos 3 meses, grandes eventos aconteceram:
- ela enfiou uma pipoca no nariz e ela desmamou (eu farei posts isolados a respeito).
Assim caminha os últimos 3 meses na nossa vida. andando, horas melhores - nunca piores.
Cada dia melhor que o outro. Estamos superando, tirando cabeça fora da água e até estando razoavelmente seguros na superfície. Andemos advante sempre.
3 meses de Lolô!
Esse mês passou como um foguete. Ela cresceu tanto, sua expressões mudaram e ontem, as vésperas de 3 meses virou - mas não desvirou.
Sua rapidez em crescer me assusta, tenho medo que ela cresça, quero ela sempre assim... meu bebê coleirinha, grudado 24 horas.
Seus dias dormindo metade da noite no carrinho já estão contados, seus pés já ultrapassam o limite do bercinho, seu sorriso é um dos objetivos principais dos integrantes dessa casa, quem consegue...ganha o dia. É claro que a irmã ganha os mais sinceros, a mamãe ganha mais reclamações se se afasta e o pai... o pai é como um homem misterioso a ser desvendado, ela apresta uma atenção nele, concentra, como se quisesse guardar cada pedacinho do seu rosto.
No geral, ela é um bebê super fácil de lidar. Basta colo e você satisfaz todas as suas necessidades. Não dorme no peito, mas por vontade própria - ela ainda se afoga nos jatos de leite.
Ainda não ficou doente, no máximo um nariz entupido que incomodava. saí na rua todos os dias e não é raro ter contato com outras crianças. A saúde é de ferro, mas manteremos cuidado.
Que o tempo passe mais devagar, que os colos sejam sempre intensos e duradouros (ah! que saudades de dar colo a minha mais velha, aproveitemos o máximo dessa vez), os dias mais fáceis, o céu sempre limpo, os sorrisos contagiantes, os peitos estufantes e o amor? o amor infinito.
Porque ela não é o meu primeiro amor, mas certamente o mais intenso que já vivi.
Amo, amo e amo e amo. Para todo e o inimaginável sempre.
Te amo filha. Te amamos.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Doação de Leite: Porque fazer? Como fazer?
Faz um pouco mais de mês que estamos doando leite materno ao Hospital da Mulher aqui de santo andré (Lugar que Laura nasceu).
Quando Laura nasceu eu pensei em doar, várias vezes, mas ficou sempre no pensar e nunca na atitude. Depois que Laura colocou o milho no nariz (meu deus! ainda não falei sobre isso aqui...mas vou comentar!), levei as duas pitucas para o pediatra - bom e particular, imagina... $$$ - e com a crise financeira que estamos tive a cara de pau de pedir para uma ser "de graça", ele "aceitou" mais ou menos, como eu tenho excesso monstruoso de leite ele pediu que em troca eu doasse leite. Acho que era o pontapé que eu precisava. No dia seguinte apenas liguei para o hospital, meio sem saber como faz, e super solícitos eles rapidinho me encaminharam um carro para me trazer potinhos e material de higiene para retirada, uns dias depois vieram em Casa para recolher exames de sangue.
Precisa ferver os potinhos e eu retiro dando de mamar em um seio e no outro - o leite saí sozinho - caí no potinho. Quando a Helô termina de mamar, eu esvazio a mama que ela estava no potinho com ordena manual e coloco no congelador, 1x por semana eles vem buscar. Eu retiro 1 potinho desses da foto por dia, mas fim de semana eu não tiro, então eles retiram de 4 a 5 potinhos desses por semana.
100 ml de Leite Materno é suficiente para amamentar um recém nascido por dia. Porque dar Leite materno e não complemento aos bebês? Primeiro, porque o leite de complemento pode afetar a amamentação (veja nos hospitais particulares a quantidade de mães que saem com leite artificial e um atestado de "leite fraco" na mão - mesmo que leite fraco não existe) e que isso NÃO acontece nos hospitais com banco de leite. Depois, poque o leite materno contém todos os nutrientes que um bebê precisa e protegido contra muitas doenças (Diarréia, infecções, asmas, obesidades, diabetes, alergias...), a mãe desses bebês de UTI serão capazes de amamenta-los exclusivamente fora de lá, porque são amamentados com leite materno e por copinhos - nada de mamadeiras (para não dar confusão de bicos).
Você proporcionar leite para que uma mãe fique mais segura -e feliz - e o bebê mais saudável, já é motivo de sobra... mas e você? o que que ganha?
Os picos de desenvolvimento do seu bebê ( a fase que ele fica mais grudado, chora mais), fica mais atenuado pelo excesso de leite que produz. Fica diminuta as chances do leite empedrar - enquanto estiver doando - e sempre tem um motivo alegre para "aliviar" os peitos cheios (que sinceramente, incomoda né?)
E até quando pode doar leite?
Até quando quiser, Laura amamentou até os 3 anos (opa! outro relato que preciso fazer), então eu poderia doar leite até os 3 anos. Enquanto a mãe produz, eu posso doar - e caí por mito a história do leite virar água.
Quer doar leite? apenas ligue, o resto chega tudo em você e sempre com muito carinho:
Lugar que eu Doou:
Hospital da Mulher Santo André - (11) 4478 5000
Todos os lugares de São Paulo e Grande São Paulo:
Na cidade de São Paulo:
H.M.Leonor Mendes de Barros – Fone/fax: (11)2692-4068 / 2292-4188 ramal 256 (Centro de Referência da Região Metropolitana)
• H. Albert Einstein – Fone: 3747-2734/ 2128 - Fax: 3747-2120
• H.M. Campo Limpo – Fone: 3396-1079 - (PABX)3396-1000
• H.M. Ermelino Matarazzo – Fone: 2943-9944 r. 4311 - Fax: 2943-9944 r. 4227
• PC H.E. Interlagos – Fone: 5669-1891 - 5668-1210 - Fax: 5666-0078
• H.E. Ipiranga – Fone: 2067-7866
H.E. Regional Sul – Fone: 5694-8207 - Fax: 5548-1179
• H.E. Servidor Público – Fone: 5088-8172/ 8247 - Fax: 5088-8172
• UNIFESP/EPM – Fone: 5539-0155 (direto) - Fone/fax: 5573-3371
• H. Universitário – Fone: 3091-9252/ 9210/ 9409 - Fax: 3091-9235
• H.M.E.V.N.Cachoeirinha – Fone: 3986-1011 - Fax: 3986-1229
• H.E. Pedreira – Fone: 5613-5900 r. 4937 - Fax: 5613-5905
• H.E. Vila Penteado – Fone: 3976-9911 r. 207 - Fax: 3976-3192
• H. Santa Joana – Fone/Fax: 5080-6062
• H. São Luiz (ITAIM) – Fone: 3040-9335/ 1649 - Fax: 3040-1647
• H. São Luiz (Anália Franco) – Fone: 3386-1028/ 1499/ 1300
Na Grande São Paulo:
• H. R. Cotia – Fone: (11)4148-9070 r. 1133 - Fax: (11) 4703-7218
• H. M. Guarulhos – Fone: 2463-0194 - Fone/Fax: 2475-9687
• H.G.Itapecerica da Serra – Fone: 4668-8988 ramal 1005
• H. da Mulher Maria José dos Santos Stein – Fone: (11)4478-5048/ 5027 - Fax:(11)4478-5099
• H.M. Amador Aguiar (OSASCO) – Fone: 2183-3449/3400 r. 249 - Fax: 3686-9882/ 0167
• H.E. Santo André – Fone: 2829-5021/5065 - Fax: 2829-5068/5008
• H.M. SBCampo – Fone: 4365-1480 r. 203 - Fax: 4365-1480 r. 160
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Olá Fase Oral!
Segundo filho tem suas vantagens.
Você não ouve críticas - ou porque não recebe mais, ou porque não liga mais.
E aproveitamos as fases sem tensões loucas ou "o que que ela(e) vai achar", porque na real, você tem - muito - mais o que fazer da vida, do que se preocupar com outros.
Lolô anda quase que o tempo inteiro com a mão na boca, baba em tudo e em todos, até bolinhas de baba é feita. É fase, e vai passar.
A mão na boca é super importante para o desenvolvimento do bebê e dar chupeta nesse momento, seria como evitar esse desenvolvimento crucial.
Ela - ainda - não descobriu o dedão, curti a mão toda. Eu mesmo já tentei fazer ela achar o dedo, mas ela prefere ser "muquirana" e fechar a mãonzinha.
Percebe-se também que ela esta vendo as coisas mais longe, apresta atenção em imagens (espelho, televisão) e começou a balbuciar bastante.
Grudizinha que só, não fica sozinha por nada e adora ficar de pé, ereta todinha, durinha.
Quase 3 meses, mas nunca dormiu no berço. Dorme razoavelmente bem no carrinho durante parte da noite (a outra parte na minha cama).
Ela é séria e muito risonha. Tem coisas que deixam ela brava (ficar longe do meu colo), outras que deixa ela muito feliz (uma boa conversa e a irmã).
Esses cabelos black power são durinhos que só e só se formatam molhados. Não penteou molhado? esquece. ficará daquele formato até o próximo banho, e não há pente que funcione.
Eu sou fã da morenice e cabelões.
<2
Você não ouve críticas - ou porque não recebe mais, ou porque não liga mais.
E aproveitamos as fases sem tensões loucas ou "o que que ela(e) vai achar", porque na real, você tem - muito - mais o que fazer da vida, do que se preocupar com outros.
Lolô anda quase que o tempo inteiro com a mão na boca, baba em tudo e em todos, até bolinhas de baba é feita. É fase, e vai passar.
A mão na boca é super importante para o desenvolvimento do bebê e dar chupeta nesse momento, seria como evitar esse desenvolvimento crucial.
Ela - ainda - não descobriu o dedão, curti a mão toda. Eu mesmo já tentei fazer ela achar o dedo, mas ela prefere ser "muquirana" e fechar a mãonzinha.
Percebe-se também que ela esta vendo as coisas mais longe, apresta atenção em imagens (espelho, televisão) e começou a balbuciar bastante.
Grudizinha que só, não fica sozinha por nada e adora ficar de pé, ereta todinha, durinha.
Quase 3 meses, mas nunca dormiu no berço. Dorme razoavelmente bem no carrinho durante parte da noite (a outra parte na minha cama).
Ela é séria e muito risonha. Tem coisas que deixam ela brava (ficar longe do meu colo), outras que deixa ela muito feliz (uma boa conversa e a irmã).
Esses cabelos black power são durinhos que só e só se formatam molhados. Não penteou molhado? esquece. ficará daquele formato até o próximo banho, e não há pente que funcione.
Eu sou fã da morenice e cabelões.
<2
quarta-feira, 22 de abril de 2015
"me diz, eu vou amar meu filh@?"
Tudo se rondou a pergunta que dá nome ao texto:
"Aline, me diz... eu vou amar meu filh@?'
A gravidez da minha primeira filha, Laura, foi quase - ou foi - como um conto de fadas. Tudo era lindo, perfeito, planejado, desejado e amado. Amava o feto com rabo, o feto sem rabo, o feto para nascer, as roupas, o canto, o quarto, os brinquedos e a imaginação.
Amei o bebê que nasceu, a rotina, o cheiro, o chamado, o colo e a novidade.
Amava tudo. Como no finais dos contos mais antigos da Disney.
Foi aí que resolvi engravidar outra vez. Era novembro de 2013 e tomamos essa decisão, os meses passaram e eu não engravidei. Resolvi tocar a vida - trabalho, faculdade, projetos futuros.
A gravidez ficou em milésimo plano. Resolvi que não era mais a hora, não tinha mais essa vontade, nem esse tempo, nem essa tolerância.
Em primeiro de junho descobri a Gravidez com todos os estereótipos negativos imaginados: não desejada, não planejada, não era a hora, não tinha o humor.
O que seguiu-se foi um dos momentos mais pretos da minha vida. 9 meses gestando um ser que você era OBRIGADO a amar, Era OBRIGADO a demonstrar amor e o que você só conseguia sentir era: Rejeição, dor (es), tristeza infinita, choros inconsolados e quase nunca ter passado a mão no corpo que se modificara tanto para parir aquele ser.
Meu único ponto de apoio - e de realização - seria se eu parisse em casa (um desejo tão antigo quanto a filha mais velha) e me agarrei a essa realização, como se eu agarra-se em um fio que me manteria com a cabeça fora da água.
Eu tive inúmeros problemas na gestação: depressão, desmaios constantes, enjoôs, azia infernal, anemia e por aí a fora. Eu não comia, não dormia e qualquer momento de solidão eu tinha medo de fazer merda. Mergulhei em estudos infinitos, peguei projetos loucos e mantinha minha cabeça fora da gravidez - a todo custo. Tornou-se o momento que mais trabalhei e estudei em quantidade de horas e de qualidade na vida.
Cada vez que eu ouvia a batida do coração, minha vontade era de vomitar. No ultrassom, cheguei a desejar que não encontrassem vida.
Tudo ia quase perfeito com o bb2. Ele se desenvolvia, soluçava como louco como se quisesse ser percebido pela mãe, chutava o dia inteiro e sempre, sempre, sempre mantinha-se de cabeça para baixo desde as 12 semanas.
9 meses eu conheci o pior de mim. O pior que eu poderia chegar: desejar mal ao seu próprio filho ou não deseja-lo.
Os meses se passaram, a barriga pesava e eu só queria o bebê fora de lá.
Foi no fim de dezembro que me tornei gestação de risco e eu não mais poderia parir em casa.
Meu mundo caiu...
Meu fio se arrebentou e eu tinha que me agarrar a outra coisa... ou encarar o fato: Eu estava grávida. de OITO meses. E essa gravidez não tinha nada haver com o local que eu ia parir, mas com uma vida que ia se entrelaçar a minha pelo resto da vida.
Eu cheguei daquela consulta e entrei no chuveiro, sozinha.
Sentei e chorei copiosamente por um tempo e pela primeira vez naquela grávidez eu conversei com o bb2 e através de uma musica eu lhe prometi: "Olha eu vou lhe mostrar, como é belo esse mundo, já que nunca deixaram no seu coração mandar.... eu lhe ensino a ver, todo encanto e beleza, que há na natureza num tapete a voar(...)"
Eu lhe pedi desculpas pelo que sentia e pensava, mas que não tinha o controle. Eu comecei a imaginar seus contornos - pela primeira vez - seu cabelo moreno (que visualizei muitas vezes depois) e conversei que para a nossa relação realmente se acertar eu precisava que ela nascesse daquela forma, em casa, cercada por amor - e não por violência - eu precisaava ser a primeira a pega-la, eu precisava sentir o cheiro do vernix e ver o cordão pulsar por vários minutos. Eu precisava que a ocitocina agisse em meu corpo como um veneno fatal do Amor e por fim desejei que o parto fosse bem dolorido e demorado, como pagar pelos "pecados"
Nos dias que se seguiram me bateu medo. Medo da criança não ser perfeita, não ter o desenvolvimento normal, ser muito chorona ou qualquer outra coisa ruim, mas a verdade é... que eu ainda continuava não amando, não gostando da situação e tinha como objetivo máximo, me livrar da barriga, mas ao menos eu estava - tentando - encarar a realidade.
A barriga contou os 9 meses com um carinho sem igual da irmã:
Consultas depois, tratamento pesado para combater anemia e faltando dias para a DPP (dia provável do parto) eu consegui atorização para parir em casa. só aguardava esperar. e de "só" eu quero dizer que bastava continuar sentindo dores na coluna, contrações doloridas, azia, tristeza, insônia e um peso em um calor surreal. Só.
E finalmente chegou o dia. E no dia eu acordei feliz, renovada. Como se fosse um começo de uma era. Senti as contrações e apesar de doloridas... tudo bem. Nada anormal, nada muito dolorido e nem perto do que senti no parto da Laura. eu estava feliz, mas não acreditava ainda que de mim saíria um serzinho. não acreditei até muito depois dela ter saído.
Mas eis que em sua expulsão para o mundo, eu peguei o ser mais Lindo e perfeito que eu tinha visto na vida. E eu chorei. Chorei e chorei e disse tantos pedidos de desculpas, de tantas formas.
E agradeci pela morenice, pela perfeição, pelo cabelão e por ter me escolhido como mãe.
Os dias que se seguiram foi como começo de namoro, cada dia mais apaixonada. Mas contei com um pós parto tenso e difícil em todos os sentidos. Era difícil lidar com as crianças, era difícil lidar comigo mesmo, era difícil em tudo. Mas o amor?
Ah! Sim... ele veio como um tornado. Me derrubou no chão e tomou conta do meu coração (apesar da rima grotesca).
E hoje sou perdidamente, completamente, apaixonada pelas minhas filhas.
Mas não, não sinto falta de forma alguma da gravidez. rs
Então cara amiga,
Se dê um tempo, que com certeza você vai amar o seu filh@, do seu jeito, na sua hora e não quando as pessoas te impõem ama-lo.
Com muito carinho e compreensão,
sexta-feira, 3 de abril de 2015
ultimo mês
Opa! Faz tempo que não escrevo - ainda sem computador.
E passou aniversario de 3 anos, mesversario de dois meses... Uma prova ( que fiz sem helo), comecei a doar leite ( para o hospital da mulher), estou administrando paginas e enfim... Correndo, sobrevivendo e finalmente mantendo a cabeça bem para cima da água ( a não! Não financeiramente... Mas mentalmente!).
Então, só para não passar um período assim tao longo sem fotos... Vamos relembrar os tempos que já foi ( e não fazem tanto tempo assim)....
No zoo aos dois meses de Heloísa:
Dia 26/03:
Um dia de muito chororó, nem Lala aguentava mais. Uns dias bons, outros nem tanto...
Amor de irmãs:
Um dia de família no Sofá:
Lolô delícia:
Aniversário da Lala 3 anos.
Tema bailarina!
E passou aniversario de 3 anos, mesversario de dois meses... Uma prova ( que fiz sem helo), comecei a doar leite ( para o hospital da mulher), estou administrando paginas e enfim... Correndo, sobrevivendo e finalmente mantendo a cabeça bem para cima da água ( a não! Não financeiramente... Mas mentalmente!).
Então, só para não passar um período assim tao longo sem fotos... Vamos relembrar os tempos que já foi ( e não fazem tanto tempo assim)....
No zoo aos dois meses de Heloísa:
Dia 26/03:
Um dia de muito chororó, nem Lala aguentava mais. Uns dias bons, outros nem tanto...
Amor de irmãs:
Lolô delícia:
Aniversário da Lala 3 anos.
Tema bailarina!
Vou ver se consigo postar mais vezes pelo celular. Mas é difícil...
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