Mas as "coisas" estão caminhando como devem ser.
Eu - EU - que sempre quis ser protagonista da minha história, que EU que fiz o meu PARTO, eu PARI que nunca permiti dizer que tal "médico" fez meu parto, que tal pessoa fez algo por mim - eu deixo de lado o meu eu, deixo de lado para permitir o ser que meu Eu desenvolveu ser protagonista também da própria história.
Ela, Laura, que desfraldou sozinha - e que nunca permiti dizer que eu que desfraldei que seria falácia, MENTIRA - que foi sua conquista própria, sozinha, no tempo que quis, agora esta aos poucos fazendo sua outra conquista, porque QUER, porque a história é DELA e porque ela esta se sentindo a vontade de faze-lo, ela esta enfim (ou já) desmamando.
Esta história de desmame natural que sempre só ouvi falar, agora acontece em casa. Meu
Meu
Toda ela, toda independente e segura, deixa uma mãe a observar orgulhosa sua história e suas conquistas. Sabemos - eu sei - que deixar o cordão umbilical já é difícil e deixar por sí só o peito é ainda mais, desvincular da mãe é algo audacioso, que requer coragem, ainda mais para se fazer sozinha.
Ah não meus caros, não pense que o gosto do leite mudou ou que não tenho mais leite - não, não pensem isso - o leite continua sendo abundante e uma delícia (vide sua última doença que não largou o tetê e que vomitou LITROS de leite) e sabemos que o desmame natural pode demorar MESES e que pode ser facilmente regredido em uma doença ou até no nascimento do bebê, caminharemos no seu ritmo, caminharemos na sua vontade, assim como viemos fazendo e retrocederemos se assim ela precisar, um passo para trás também é importante para pegar impulso.
Vide uma menina que não quis saber de tetê na quinta, sexta e nem sábado e que só pegou (nem um minuto) o tetê na casa do avô no domingo e já fazem 24 horas deste fatídico momento.
A mãe aqui vive uma felicidade mista, de perder seu bebê, mas ganhar uma linda criança! =)
E aqui fica, última foto nossa amamentando , que saíu no jornal do Grande ABC (link aqui)