sexta-feira, 4 de abril de 2014

Imitando minha mãe.

Ah que belezura!

Um dia após sair do trabalho - me deu saudades, mas ok - consigo passar mal de todas as formas possíveis novamente (de dor muscular em todo o corpo, a vômitos e diarreia, ARGH). Parece até que o meu corpo quer começar tudo do início.
Sem contar minha casa toda desarrumada, parecendo lixão - com enfase no fato dos lixeiros estarem em greve- sim! não dei conta de nada. Nada.

Meu gato pega um passarinho, minha filha dá mais um escândalo básico e eu aqui, ainda atarefada sem poder sentar e descansar - até porque se eu fizer isso, preciso fazer na frente do computador para por tudo em dia! como faço agora.

Ah! A correira! Seus dias não acabaram, mas me deram horas no meu dia sem tempo. Me deu o prazer de desfrutar o cheiro da minha filha mais vezes - porque quem é mãe sabe o quanto aquele cheirinho nos faz bem - e considerar a loucura da casa desarrumada, do lixo na rua e do gato depenado para depois, só para passar mais tempo brincando com a loirinha (gente! e esse apelido pegou nela! Não sei ainda o que acho dele...).

A loucura do dia a dia pegou todos de surpresa, mesmo já sabendo a teoria. Mas relembrando os dias que ri horrores e que tive algum tempo de vê-la animando nossas vidas e que agora poderei ter essa chance triplicada por dia.

E revendo as fotos do mês passado que tirei da Laura, vejo 3 fotos dela no último mês, contra 3 que eu tirava por dia com ela em casa. Entre elas, uma delas me imitando - que na hora ri horrores - mas que só agora percebo o quão real ela me viu: desnuda, perdida, louca, cega, com uma bolsa pendurada. Eu estava exatamente daquele jeito por dentro - e talvez por fora.
E quem diz que ninguém conhece nossos filhos tão bem como nós, posso acrescentar que ninguém conhece nós mesmos como nossos filhos.


As vezes nós mesmos não queremos enxergar...
AH! Filha, como Te amo...