Laura, foi besteira minha não imaginar que você era uma menininha (ou melhor, não acreditar em minha intuição). Crente de que os meus sonhos não passavam de sonhos e de que meu nervosismo para descobrir o sexo era besteira, logo que, obviamente era um menino, ( não tinha como não ser) , a outra hipótese era quase descartada.
Pois foi nessa situação, que após eu comer milhões de chocolates, meu nivel de nervosismo a mil, fui fazer o ultrasom e Laurinha estava lá, toda arreganhada para mostrar para a mamãe e o papai o tremendo engano que eles estavam cometendo.
Um bebezão de 150 gramas e quase 17 centimentros (em suas 16 semaninhas), chutando a mamãe, toda agitada com o chocolate, mamãe ficou em choque. Menina? foram as trinta e mil vezes pronunciadas ao médico que tentava mostrar além da piriquitinha, o coração, a mãonzinha e o braçinho ( que sinceramente, estava bemmm longe de ser interesse neste momento, meus olhos e meus pensamentos ainda não saía da questão: Menina?)
Não tinhamos um nome para menina. Laura sempre foi o meu nome favorito, top ta lista, que papai recusava a querer (ou recusava, assim como a mãe, a acreditar que precisaríamos usa-lo).
A novidade foi contada para a vovó Eliza e para o titio Denis, quase de imediato, e eu ainda em choque. Papai contou ao vovô André que já sabia o sexo... só (vingança,hehehe).
Não me contive em nervoso e no meu desespero, papai me deu a noticia de que gostava de Laura, e que este poderia ser o seu nome. Topei, era o meu favorito. Mas o choque ainda não tinha passado...
Fomos a banquinha (contamos ao vovô) e fizemos algumas comprinhas, um vestidinho retrô e umas calças rosas pinks, laranjinhas e roxinhas para transformar o enxoval masculino que a mamãe fez em algo mais feminino.
Laurinha vai ser a princesinha da casa e da família! A ficha ainda esta caindo... em seu caminho... mas a Alegria de te-la conosco é imensa. Não resta dúvida que fui muito abençoada por uma filhota tão linda.
Te amamos filhotinha, para sempre.