Ontem peguei o óculos na ótica e logo que encontrei a pequena, já coloquei para ela usar.
Não foi tão fácil como o tampão, mas com alguma insistência ela acaba usando.
Na verdade, minha primeira percepção do óculos não é algo "legal", ao colocar nela já imaginei diversos apelidos desagradáveis que ela pode acabar ouvindo na vida e fiquei com aquele receio de mãe, ainda mais por ela ser a única da escolinha a usar o óculos.
Mas balancei a cabeça e elogiei o fato dela estar usando, expliquei o porque dela usar e vamos seguindo.
Também não estou encontrando melhoras no uso do tampão, ao contrário, acho que piorou (ou será impressão?!), mas com menos de 1 semana não é bom avaliar resultados.
O óculos é azul (cor preferida dela), feita de silicone (pode cair, dobrar, amassar) e esse treco feio na frente é só por uns dias, até o óculos se formatar ao rosto.
Ontem tivemos um dia pesado - entrevista para Uol + discurso em prefeitura - então pode ser que ela não tenha percebido ainda as mudanças de visão com o óculos, vamos ver hoje.
=)
Bem vindo ao cotidiano dessas pequenas e ao aprendizado dessa mamãe de duas =)
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Primeiros dias de tampão
Sabe aquele medo que bate? como vou fazer isso? como vou explicar?
E quando você vê o problema não é tão problema assim e "tiramos" de letra? Que as incontáveis preocupações foram simplesmente "a toa"?
Um dia anterior de usar o tampão, fomos até a farmácia comprar o dito cujo - e na hora que ela olhou a embalagem ela já falou: "olha, para colocar no ôôlhooo" apontando para o olho. Falei que era sim, que começaríamos amanhã e que ela ficaria uma piratinha de tampão no olho. Ela queria colocar naquele momento mesmo - mas decidi esperar.
No dia seguinte, logo após o café da manhã na rua, iniciamos o tampão, expliquei para ela o porque dela usar e que ela teria que usar 1 hora todos os dias, que eu sei que ela seria forte e corajosa. Ela colocou - eu também - e o vini também. E conseguimos sem reclamações passar 30 minutos com o primeiro tampão e mais a noite quase 1 hora. (1 hora e meia no total!)
No dia seguinte ela acordou e jogou "pula pirata", ela mesmo quis colocar o tampão e passou 20 minutos com ele. Antes de sair - devido as distrações e tal - colocamos mais uma vez - e aí perdemos as contas - mas passou BEM mais de 1 hora com o tampão, correndo no shopping (fomos pagar uma conta), com sorrisão no rosto, mostrando que não estava nem um pouco preocupada com aquela oclusão.
Que essa criança me causa espanto - e orgulho! - me causa... Muito a aprender com ela.
Ainda iremos um passo de cada vez, mas que os primeiros passos foram fáceis o suficientes para só gostarmos de ir até o final.
E a noite, sentados em uma mesa, depois da criança ter ido dormir, os pais "bufam":
- Ela já esta muito mocinha...
E esta mesmo...
E quando você vê o problema não é tão problema assim e "tiramos" de letra? Que as incontáveis preocupações foram simplesmente "a toa"?
Um dia anterior de usar o tampão, fomos até a farmácia comprar o dito cujo - e na hora que ela olhou a embalagem ela já falou: "olha, para colocar no ôôlhooo" apontando para o olho. Falei que era sim, que começaríamos amanhã e que ela ficaria uma piratinha de tampão no olho. Ela queria colocar naquele momento mesmo - mas decidi esperar.
No dia seguinte, logo após o café da manhã na rua, iniciamos o tampão, expliquei para ela o porque dela usar e que ela teria que usar 1 hora todos os dias, que eu sei que ela seria forte e corajosa. Ela colocou - eu também - e o vini também. E conseguimos sem reclamações passar 30 minutos com o primeiro tampão e mais a noite quase 1 hora. (1 hora e meia no total!)
No dia seguinte ela acordou e jogou "pula pirata", ela mesmo quis colocar o tampão e passou 20 minutos com ele. Antes de sair - devido as distrações e tal - colocamos mais uma vez - e aí perdemos as contas - mas passou BEM mais de 1 hora com o tampão, correndo no shopping (fomos pagar uma conta), com sorrisão no rosto, mostrando que não estava nem um pouco preocupada com aquela oclusão.
As vezes o medo é apenas isso - Medo - e um serzinho desse tamanho pode simplesmente dar um banho de maturidade quase surreal a qualquer um que queira assistir. Os obstáculos são só gigantes para quem olha - e teme - mas são pequeninhos quem enfrenta como se fosse uma brincadeira.
Que essa criança me causa espanto - e orgulho! - me causa... Muito a aprender com ela.
Ainda iremos um passo de cada vez, mas que os primeiros passos foram fáceis o suficientes para só gostarmos de ir até o final.
E a noite, sentados em uma mesa, depois da criança ter ido dormir, os pais "bufam":
- Ela já esta muito mocinha...
E esta mesmo...
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Enfim, diagnóstico! =)
Para quem acompanhou a saga do Oftalmo comigo, muito obrigada e por obrigação passo enfim - ENFIM! - o diagnóstico.
Desde que Laura nasceu eu percebi que ela tinha um estrabismo "de vez em quando", nunca fiquei sossegada com isso... mas achei que era porque era minha filha e mãe é meio paranoica. Desde então de pediatras, médicos (de todos os tipos, inclusive oftalmos!) , pessoas, mães em geral falavam que "passava", "não era nada", "minha filha também teve" e eu fui levando, levando e levando...até que mais recentemente meu pai começou a ficar preocupado, depois um primo, depois isso foi assunto em reunião familiar, depois meu sogro começou a falar a respeito, de repente a escola me advertiu, até que enfim uma pessoa que se tornou super especial na minha vida ter divulgado a história do filho dela - como estou fazendo agora - e do diagnóstico mega demorado que ela teve (passando por inúmeros médicos e exames!) e me deu de cara - com a maior boa vontade - o caminho final das pedras, passando os médicos Bons que ela conseguiu o diagnóstico.
Ainda sim relutei, enrolei mais um pouco - afinal já tinham me falado que "passava" - e ela um dia me pega no bate papo e pergunta a situação - e magina, eu não tinha feito nada! - não deu outro, falando com ela mesmo, marquei tudo.
E foram essas duas semanas a procura pelo "tal" problema, as rezas, a preocupação frequente e enfim - enfim! - o diagnóstico quase final. Que jamais teria seguido em frente tão fácil e firme - com direito a chororó, logo que sou uma manteiga derretida atualmente - sem o apoio dos 4 avós de Laura, principalmente de minha mãe (que veio e ficou comigo essas duas semanas servindo de suporte em casa, rua e médico),
Enfim, Laura tem 3 (três) coisas no olho, sendo que a cura - e o tratamento - só seria eficiente mesmo com a procura rápida do oftalmo. Ela tem paraplegia no músculo ocular (uma lesão), uma paralisia e uma hipermetropia alta para idade.
Serão utilizados a princípio o tampão ( ), o óculos e em alguns meses saberemos se será necessário também uma cirurgia.
Apesar do diagnóstico assustador e eu ainda estar meio "down" com a informação, temos um diagnóstico e uma felicidade por ter procurado por ele e ter recebido de cara e sem muita procura.
Aqui vai uma foto da Laura antiga (com 6M) e uma recente (essa semana com meu pai) quando ela esta com o olho estrábico - que eu normalmente não divulgo, mas que ocorre SOMENTE de vez em quando e o quanto mesmo assim isso é preocupador e deve ser tratado.
Desde que Laura nasceu eu percebi que ela tinha um estrabismo "de vez em quando", nunca fiquei sossegada com isso... mas achei que era porque era minha filha e mãe é meio paranoica. Desde então de pediatras, médicos (de todos os tipos, inclusive oftalmos!) , pessoas, mães em geral falavam que "passava", "não era nada", "minha filha também teve" e eu fui levando, levando e levando...até que mais recentemente meu pai começou a ficar preocupado, depois um primo, depois isso foi assunto em reunião familiar, depois meu sogro começou a falar a respeito, de repente a escola me advertiu, até que enfim uma pessoa que se tornou super especial na minha vida ter divulgado a história do filho dela - como estou fazendo agora - e do diagnóstico mega demorado que ela teve (passando por inúmeros médicos e exames!) e me deu de cara - com a maior boa vontade - o caminho final das pedras, passando os médicos Bons que ela conseguiu o diagnóstico.
Ainda sim relutei, enrolei mais um pouco - afinal já tinham me falado que "passava" - e ela um dia me pega no bate papo e pergunta a situação - e magina, eu não tinha feito nada! - não deu outro, falando com ela mesmo, marquei tudo.
E foram essas duas semanas a procura pelo "tal" problema, as rezas, a preocupação frequente e enfim - enfim! - o diagnóstico quase final. Que jamais teria seguido em frente tão fácil e firme - com direito a chororó, logo que sou uma manteiga derretida atualmente - sem o apoio dos 4 avós de Laura, principalmente de minha mãe (que veio e ficou comigo essas duas semanas servindo de suporte em casa, rua e médico),
Enfim, Laura tem 3 (três) coisas no olho, sendo que a cura - e o tratamento - só seria eficiente mesmo com a procura rápida do oftalmo. Ela tem paraplegia no músculo ocular (uma lesão), uma paralisia e uma hipermetropia alta para idade.
Serão utilizados a princípio o tampão ( ), o óculos e em alguns meses saberemos se será necessário também uma cirurgia.
Apesar do diagnóstico assustador e eu ainda estar meio "down" com a informação, temos um diagnóstico e uma felicidade por ter procurado por ele e ter recebido de cara e sem muita procura.
Aqui vai uma foto da Laura antiga (com 6M) e uma recente (essa semana com meu pai) quando ela esta com o olho estrábico - que eu normalmente não divulgo, mas que ocorre SOMENTE de vez em quando e o quanto mesmo assim isso é preocupador e deve ser tratado.
Assinar:
Postagens (Atom)