sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Agora ela usa óculos.

Ontem peguei o óculos na ótica e logo que encontrei a pequena, já coloquei para ela usar.



Não foi tão fácil como o tampão, mas com alguma insistência ela acaba usando.

Na verdade, minha primeira percepção do óculos não é algo "legal", ao colocar nela já imaginei diversos apelidos desagradáveis que ela pode acabar ouvindo na vida e fiquei com aquele receio de mãe, ainda mais por ela ser a única da escolinha a usar o óculos.

Mas balancei a cabeça e elogiei o fato dela estar usando, expliquei o porque dela usar e vamos seguindo.

Também não estou encontrando melhoras no uso do tampão, ao contrário, acho que piorou (ou será impressão?!), mas com menos de 1 semana não é bom avaliar resultados.

O óculos é azul (cor preferida dela), feita de silicone (pode cair, dobrar, amassar) e esse treco feio na frente é só por uns dias, até o óculos se formatar ao rosto.

Ontem tivemos um dia pesado - entrevista para Uol + discurso em prefeitura - então pode ser que ela não tenha percebido ainda as mudanças de visão com o óculos, vamos ver hoje.

=)








segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Primeiros dias de tampão

Sabe aquele medo que bate? como vou fazer isso? como vou explicar?

E quando você vê o problema não é tão problema assim e "tiramos" de letra? Que as incontáveis preocupações foram simplesmente "a toa"?

Um dia anterior de usar o tampão, fomos até a farmácia comprar o dito cujo - e na hora que ela olhou a embalagem ela já falou: "olha, para colocar no ôôlhooo" apontando para o olho. Falei que era sim, que começaríamos amanhã e que ela ficaria uma piratinha de tampão no olho. Ela queria colocar naquele momento mesmo - mas decidi esperar.

No dia seguinte, logo após o café da manhã na rua, iniciamos o tampão, expliquei para ela o porque dela usar e que ela teria que usar 1 hora todos os dias, que eu sei que ela seria forte e corajosa. Ela colocou - eu também - e o vini também. E conseguimos sem reclamações passar 30 minutos com o primeiro tampão e mais a noite quase 1 hora. (1 hora e meia no total!)


No dia seguinte ela acordou e jogou "pula pirata", ela mesmo quis colocar o tampão e passou 20 minutos com ele. Antes de sair - devido as distrações e tal - colocamos mais uma vez - e aí perdemos as contas - mas passou BEM mais de 1 hora com o tampão, correndo no shopping (fomos pagar uma conta), com sorrisão no rosto, mostrando que não estava nem um pouco preocupada com aquela oclusão.



As vezes o medo é apenas isso - Medo - e um serzinho desse tamanho pode simplesmente dar um banho de maturidade quase surreal a qualquer um que queira assistir. Os obstáculos são só gigantes para quem olha - e teme - mas são pequeninhos quem enfrenta como se fosse uma brincadeira. 

Que essa criança me causa espanto - e orgulho! - me causa... Muito a aprender com ela.

Ainda iremos um passo de cada vez, mas que os primeiros passos foram fáceis o suficientes para só gostarmos de ir até o final.

E a noite, sentados em uma mesa, depois da criança ter ido dormir, os pais "bufam":

  - Ela já esta muito mocinha...


E esta mesmo...


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Enfim, diagnóstico! =)

Para quem acompanhou a saga do Oftalmo comigo, muito obrigada e por obrigação passo enfim - ENFIM! - o diagnóstico.

Desde que Laura nasceu eu percebi que ela tinha um estrabismo "de vez em quando", nunca fiquei sossegada com isso... mas achei que era porque era minha filha e mãe é meio paranoica. Desde então de pediatras, médicos (de todos os tipos, inclusive oftalmos!) , pessoas, mães em geral falavam que "passava", "não era nada", "minha filha também teve" e eu fui levando, levando e levando...até que mais recentemente meu pai começou a ficar preocupado, depois um primo, depois isso foi assunto em reunião familiar, depois meu sogro começou a falar a respeito, de repente a escola me advertiu, até que enfim uma pessoa que se tornou super especial na minha vida ter divulgado a história do filho dela - como estou fazendo agora - e do diagnóstico mega demorado que ela teve (passando por inúmeros médicos e exames!) e me deu de cara - com a maior boa vontade - o caminho final das pedras, passando os médicos Bons que ela conseguiu o diagnóstico.
Ainda sim relutei, enrolei mais um pouco - afinal já tinham me falado que "passava" - e ela um dia me pega no bate papo e pergunta a situação - e magina, eu não tinha feito nada! - não deu outro, falando com ela mesmo, marquei tudo.

E foram essas duas semanas a procura pelo "tal" problema, as rezas, a preocupação frequente e enfim - enfim! - o diagnóstico quase final. Que jamais teria seguido em frente tão fácil e firme - com direito a chororó, logo que sou uma manteiga derretida atualmente - sem o apoio dos 4 avós de Laura, principalmente de minha mãe (que veio e ficou comigo essas duas semanas servindo de suporte em casa, rua e médico),

Enfim, Laura tem 3 (três) coisas no olho, sendo que a cura - e o tratamento - só seria eficiente mesmo com a procura rápida do oftalmo. Ela tem paraplegia no músculo ocular (uma lesão), uma paralisia e uma hipermetropia alta para idade.
Serão utilizados a princípio o tampão (  ), o óculos e em alguns meses saberemos se será necessário também uma cirurgia.
Apesar do diagnóstico assustador e eu ainda estar meio "down" com a informação, temos um diagnóstico e uma felicidade por ter procurado por ele e ter recebido de cara e sem muita procura.

Aqui vai uma foto da Laura antiga (com 6M) e uma recente (essa semana com meu pai) quando ela esta com o olho estrábico - que eu normalmente não divulgo, mas que ocorre SOMENTE de vez em quando e o quanto mesmo assim isso é preocupador e deve ser tratado.