quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Nos mudamos.

Estamos morando na nova casa já.

A bagunça por aqui é generalizada. Da minha cabeça á minha sala tudo precisa ser organizado, pensado e o que sobrar doar ou jogar fora.

Ontem fiz um passeio pelo bairro, achei coisas que me deixaram contentes:
 - mercado de orgânicos.
- loja de bolo caseiro.
- papelarias.
- vários restaurantes legais.
- supermercados.
- loja de madeira.
- flores do lado de casa
- muitos gatos.

Mas outras que me assustaram um pouco:
- pessoas que só estão interessadas em fazer o serviço logo e ir para casa.
- trânsito. Para quem estava acostumado a soltar a filha na calçada para abraçar árvores... foi meio angustiante segura-la com todas as forças, com medo de um carro. (tão pouco tempo, já tinha quase virado caipira).

Ainda estou com a sensação de "ai, quero voltar para casa", mas as coisas se arrumando acho que consigo sentir que essa é minha casa.

A Laura adorou tudo, já conhece tudo. A casa é bem maior do que pensei e tem muito espaço. Já perdi a criança umas 10 vezes e já tentei entrar no quintal várias vezes abrindo a porta do banheiro.
Uma hora eu me acostumo. Eu sei.

=)




quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ser mãe em tempo integral.

Parece uma redundância imensa  colocar ser mãe e tempo integral na mesma frase. Afinal, não existem mães em meio período ou só em horários comerciais. Existem mães que trabalham, que estudam, que cuidam da casa, que pintam, que brincam e que enlouquecem... mas todos elas são mães em tempo integral. Sem exceção.

Porém, a partir de segunda, eu serei uma mãe em tempo integral, na qual estará com a sua filha 24 horas por dia, 7 dias da semana, sem folgas, salários ou férias. Serei o tipo de mãe que cuida da filha, cuida da casa, estuda e faz malabares para se distrair e daquela que não dorme a noite inteira acabada.

Mas ao contrário do meu desespero materno interior, eu estou bem empolgada. Não vejo a hora de colocar todas as ideias geniais de pintura, cultivo, música, artesanato e atividades físicas na minha agenda. Não vejo a hora de ver minha pequena suja de terra/água/tinta/suor/minhocas. E de sair para sesc´s, parques, teatros, musicais e outros!

Minha universidade esta em greve, então estou sem aula. Aproveitei a oportunidade para aproveitar a infância da minha filha - até onde eu conseguir - e fazer desses próximos meses, uma grande férias de aprendizado, cultura e muita diversão.

AH! sim... vou enfrentar aquele preconceito de "mas... você não trabalha?" e vou de cabeça erguida, logo que estarei ganhando o mesmo e gastando menos {e me divertindo mais}.

Me desejo boa sorte e tenho certeza que este blog ficará bem mais rico do que é hoje..

Mudança acontecendo *-*.

Marcaremos o fim dessa fase com um novo layout na próxima postagem!

=)








segunda-feira, 21 de outubro de 2013

25 anos.

Eu sempre amei fazer aniversário. Ainda amo.

O meu primeiro aniversário que me lembro foi aos 5 e foi apenas uma cena:

Meu pai me dizendo que completei uma mão todinha e que faltava a outra, e eu pensando:

"Aí meu deus! falta muito!"

Lembro de sempre me recordar a esta cena, quando completo uma mão, a outra mão, o pé e o outro pé. No momento, refaço a primeira mão novamente com a mesma sensação de quando a completei pela primeira vez...

Meu pai é do tipo cara sentimental, fiquei comovida como ele ficou sensibilizado de querer estar comigo ontem.
Ontem foi tipo assim: o dia da comoção.

Minha primeira ligação foi da minha avó. Fiquei tão contente, que até assustei a velhinha do outro lado da linha e a deixei sem graça:

" Mas minha neta, é só uma ligação... eu sempre lembro do seu aniversário" no meio de risos e atropelando minhas falas de gratidão.

O dia foi muito legal e de quem esperei ligação, elas vieram.


Não fiz nada com amigos e parentes, porque passei muito mal na sexta e achei que não ia rolar convidar em cima da hora.

Vini foi como sempre, perfeito. Exagerou no querer agradar com presentes, brigamos ao longo da semana por isso, mas sentamos, conversamos e resolvemos (eu ficando com a maioria deles e o mais caro, devolvendo) - porque, como disse meu sogro, sou chatonilda (ou como disse meu pai a vida inteira! - Eles devem ter razão).

Gosto de fazer algumas reflexões em datas importantes e redondas (sim, eu acho 5 redondo), Aos 20 anos eu tinha um emprego e... só, lembro de cair em depressão no meu aniversário. Não tinha faculdade, família, expectativas, perspectivas, Nada.
Aos 25 anos (em 5 aninhos), tenho todo um sonho de vida. Uma família maravilhosa (uma? não! várias!) e toda aquela listinha de "o que eu quero ser aos 25 anos" tem certinhos e feitos em todas elas - e até já completei algumas da listinha de 30 anos. Eu fiquei tremendamente feliz ontem, porque realmente, o que mais eu hei de querer ter? sim... me senti completa e realizada (uhuuu!).
Mesmo completando 1/4 de século, ainda me considero uma das mais molecas pessoas que conheço da minha década. Só não escorreguei ontem no escorregador por causa do vestido... mas não conseguir resistir a tentação de pedir um brinquedo - ou vários.

O dia ontem era de sol intenso, pensamos em ir no sabina...
Desistimos no meio do caminho e fomos comer no shop´s - eu, no japoronga:

Delícia

 E o vini no burger king (tadinho), ele estava arrasando, todo produzido e lindo <3.


E minha princesinha tirava um cochilo gigantesco, na qual a roupa ela que escolheu (diante da recusa das anteriores)

Depois de ver os cachorrinhos - parada obrigatória para sonhar - fomos ao parque Celso Daniel...


Porque a Lala também tem que se divertir e fazer exercícios!


Além de uma paradinha rápida para um lanchinho "tetê":


E continuar mais brincadeiras:




 No final da tarde, paramos no shopping de novo, compramos uma salada de fruta e um creme de abacate, nos entupimos e fomos para casa:




 Então agradeço em especial ao meu dia, o marido: por ter sido a voz e a razão da minha vida.
A minha filha: que cheia de opinião e sapequice anda me rendendo boas gargalhadas.
A minha avó: Primeira a ligar <3
A minha mamãe: porque ela é linda e basta!
Ao meu pai: e todo seu jeito carinhoso - na distância- de ser.
Ao Kuka: por ter ligado, mesmo sem saber o que falar.
Ao Denis: por ter lembrado quase na última hora do dia.
Aos benzinhos: que acordaram tarde, mas me ligaram mesmo assim.
A Renata, Ana e Daniel: que me ligaram, mesmo com a existência do facebook express.
Aos meus sogros e família que esqueceram de me convidar para o bolinho que fizeram ontem, mas que me deixaram muito feliz com o carinho.

Outro beijo para Xuxa e outra para você.




terça-feira, 15 de outubro de 2013

19 meses e adiante!

19 meses.

E no dia das crianças, não ganhou nenhum presente nosso...
E mandei ela passar domingo na casa dos avós, sozinha.

E já esta toda mocinha, com vontades e virtudes.

Já come chocolate e fica como louca sem dormir por causa dele - e prefere mil vezes as embalagens. Ainda assim, vou voltar a controlar melhor, se der a noite - como aconteceu ontem - eu não durmo (ontem ela foi-se 12:30 depois de passar HORAS pulando igual coelho)



Controle de qualquer coisa aqui em casa, esta mais para "descontrole".
Aprende palavras todos os dias: Ontem aprendeu sobre o "xixi". Deu "tchau xixi".

Levou mordida pela segunda vez na escola, não sabemos ainda como agir quanto a isso. Na parte "criação", estamos levando bofetadas... mas tentando agir com instinto e amor.

Ainda com 6 dentes. Mas já apontando outros dois.

Foi-se um tempão, mas estou ainda curtindo a fase da minha pituca.

feliz mesário filhota, mamãe e papai te amam demais.
(e você esta ouvindo e entendo mais e mais isso).




quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mudança II

Estou animada.

Achei uma escolinha para a Laura no mesmo bairro que vamos morar, 10 minutos de casa a pé/ ou do trabalho do vini.
Bem mais cara - não "bem mais", mas "mais" e estou apaixonada por ela. Consumismo Zero + altas diversões e somente 30 alunos em toda a escola. Queria que ela estudasse lá por toda a vida, mas infelizmente é até os 5 anos =(

Dá uma nostalgia sair daqui. Dá.

Hoje passei o dia com a Laura, brincando na quadra olhei o céu, o teto das casas e ouvi o  mugido das vacas e pensei "quero me lembrar disso".
Sim, vou me lembrar com carinho, mas o céu ainda não é o limite e falta ainda algumas experiências para acumular até chegar no oitavo andar.


Agora teremos mais espaço em casa, menos escadas, mais horta, mais segurança, mais quadras, mais árvores, mais gente, mais atividades, mais perto de tudo, mais contato com a família..

E com certeza faremos novas amigas árvores.


Mais amigos animais...

 E teremos mais tempo de jogar bola, brincar em parque, sair na rua, ir para o SESC...

Acho que é uma guinada nas nossas vidas, o intermédio para o topo.

 Para o nosso golaço...

Para depois continuarmos jogando.

Vamos que vamos, que a vida ainda nos reserva mais surpresas que não planejamos...


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Mudança e Montanha Russa

Tem duas coisas que me deixam apavorada literalmente:

Mudança e Montanha Russa.



As duas eu já enfrentei algumas unidades de vezes - não muitas, porque eu ainda estou viva - mas nunca por diversão, sempre para provar para mim mesma que eu consigo. Eu consigo.

A sensação é a mesma, por mais que o tempo de duração sejam bem diferentes:

Antes de pegar a fila, eu vibro: "yeah, eu vou"

Quando eu entro na fila a história muda: Eu roo as unhas, o frio na barriga se estabelece e tento manter a minha posição de feto o mais fiel possível sem cair.

A fila anda e chega-se perto da entrada: Eu penso em desistir, procuro as alternativas de fugas mais próximas e cogito todas as alternativas, desde fingir um desmaio... até a possibilidade de ir mesmo.

Chega a hora de subir no brinquedo: Na verdade eu nunca desisto, mas neste momento "vamos que vamos" e me sinto de mal a pior, porque eu não quero ir e as vezes essa frase vira um mantra repetidas vezes.

Enquanto eu estou no brinquedo: Aí a merda já foi feita, inicialmente mantenho meus olhos fechados, depois cogito a hipótese até de levantar os braços e aproveito o passeio.

Saída do brinquedo: Fico em êxtase porque eu consegui - mas esperando nunca mais ter que ir de novo.

Na mudança a história é exatamente é a mesma - especificamente vivo a mudança de casa:

Procurando um casa: "yeah, eu vou"

Entregando os documentos: Eu roo as unhas, o frio na barriga se estabelece e tento manter a minha posição de feto o mais fiel possível sem cair. (vivo esta etapa no momento)

Os documentos foram aceitos:  Eu penso em desistir, procuro as alternativas de fugas mais próximas e cogito todas as alternativas, desde fingir um desmaio... até a possibilidade de ir mesmo.

Chega o dia da mudança: Na verdade eu nunca desisto, mas neste momento "vamos que vamos" e me sinto de mal a pior, porque eu não quero ir e as vezes essa frase vira um mantra repetidas vezes.

Na hora da mudança: Aí a merda já foi feita, inicialmente mantenho meus olhos fechados, depois cogito a hipótese até de levantar os braços e aproveitar o passeio.

Mudança feita e já na casa nova:  Fico em êxtase porque eu consegui - mas esperando nunca mais ter que ir de novo.

Conto que esta seja a nossa penúltima mudança, estamos indo para um lugar melhor... com mais acessibilidades, escola melhor, casa melhor, estilo de vida melhor... Mas, o frio na barriga já esta aqui dando oi.

- oi. 






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ah! O cocô...

E a novela do cocô começou aqui em casa.
Muito mais cedo do que eu planejava, ansiava, ou sei lá... cogitava.

Na verdade nunca pensei muito em desfralde, achei que ainda teria ao menos meio ano para se pensar no assunto - para se P-E-N-S-A-R - mas, mais uma vez me enganei:

Laura já sabe quando o "cocô" esta vindo.
E quando ela me passa essa informação eu não sei ainda que reação ter, então tenho duas opções:

Fingir que não ouvi e deixar ela fazer na fralda mesmo - o que pode ser uma má ideia no desenvolvimento dela, mas uma boa ideia no quesito "preguiça" meu.

Ouuuuuu

Correr igual uma louca e senta-la no pinico.


Digamos que isso começou há 3 dias, com 2 cocôs diários, então foram 6 vezes - em média - e todas as tentativas foram iguais:

Ela fala:

- Mamãe cocô.

Eu saio correndo desesperadamente, tiro a fralda, ponho no pinico, espero, aguardo, incentivo, sento na privada e pimba! Ela saí correndo peladona pela casa. Eu corro atrás, coloco a fralda - novinha, cheirosinha, delicinha - e... E.... PLOFT!

- mamãe, cocô.

É claro, depois de 18 meses fazendo cocô na fralda - quem sou eu - para mudar essa rotina?

Perdida na causa, se informando em cima da hora no que fazer e optando mais uma vez pelo termo "natural", desfralde natural. Sem pressão, sem limites, sem forçar nada. Nós vamos caminhando - cedo demais - para quem sabe, um desfralde de cocô.

Porque o xixi, ela não sabe ainda nem que existe.


terça-feira, 1 de outubro de 2013

E essa paixão, como faz?

As pessoas devem pensar "ainda bem que eu tenho carro...".
É claro, que se eu tivesse ou pudesse ter um carro eu também - talvez - pensasse assim.
Mas as coisas que eu ganho no caminho sem carro é incrível:

No quarteirão da escola da Laura tem:


  • árvores com fruto (uva japones)
  • Árvores com flores e folhas coloridas
  • Árvores anãs
  • Árovores com coquinhos
  • Árvores normais
  • casa com cachorro
  • casa com coelho
  • casa com gato

E quase sempre encontramos coisas muito legais na hora de ir para a escola, hoje descobrimos que o gato que mora na casa do gato (dr-r-r-r) tem muitos filhotinhos e na hora que a Laura passou na calçada eles saíram de dentro de casa e foram ao encontro dela - bizarramente bom - e a Laura se esbanjou neles:

A doida aqui ficou tentada a levar - a falta de um bicho machuca minhas mais profundas entranhas, mas ao mesmo tempo, não sei quão real eu estou preparada para ter um - apertei a campanhia da casa para vê se de repente ele queria dar um deles, afinal, a gata é dele e os gatinhos também. Mas por um golpe do destino, da sorte ou do azar, não tinha ninguém em casa e eu não levei nenhum. 

Então esbanjem-se na cria especial que eu tenho em casa e no seu amor - mais uma vez o amor - pela natureza e os bichos. 
 Eu só tenho que me sentir abençoada por ter esse ser de luz - muita luz - aqui em casa:

E eles foram chegando:

 E chegando...

 E ela foi adorando...

Se esbanjando e

 até que por fim sentou, se misturou e ficou.

Te amo tanto pequetica,
 Você faz eu enxergar a vida bem mais bonita. Bem mais.